Segundo palavras do Prémio Nobel da Economia Paul Krugman, salários de Portugueses deverão baixar, por forma a que se situem 30% abaixo dos salário auferidos pelos cidadãos que trabalham na Alemanha.
Comentário THE BESTS: O trabalho em Portugal não é menos digno do que na Alemanha, nem os cidadãos e trabalhadores portugueses deverão ser vistos como cidadãos de 2ª face aos alemães. A Empresa Autoeuropa em Palmela constitui um bom exemplo de que os trabalhadores Portugueses, tendo as devidas condições, são dos melhores do mundo! Trata-se de uma Fábrica Alemã que, embora sediada em Portugal, segundo informações recentes, será a Fábrica do Grupo Ford/VW que maior produtividade apresenta na Europa.
Presentemente, o salário médio dos portugueses já é certamente 30% inferior ao salário médio dos trabalhadores na Alemanha. Concordariamos com Paul Krugman se o mesmo se estivesse a referir em cortar nos salários principescos que muitos dos gestores e outros profissionais de empresas públicas auferem.
Os portugueses trabalham em média mais horas por ano do que os trabalhadores alemães. O Problema não reside nos trabalhadores portugueses, mas a nosso ver, nas políticas educativas, económicas, empresariais e sociais que os sucessivos governos portugueses nos últimos anos têm levado a cabo, aliadas à baixa qualificação média dos empresários portugueses.
Desenvolvendo políticas erradas ao nível da motivação de recursos humanos, bem como na gestão dos diferentes recursos empresariais (humanos, financeiros e materias), muitos empresários portugueses têm dificuldade em sobreviver na "selva" em que actualmente se transformaram os mercados fortemente competitivos. Pelo contrário, empresários que apostam na inovação criatiava e inteligente de novos produtos/serviços, que descobrem novos mercados", que motivam e valorizam os seus recursos humanos e que sabem gerir e rentabilizar da melhor forma a utilização de todos os recursos da empresa, terão em princípio maiores ganhos e melhores garantias de sucesso em mercados fortemente concorrenciais.
Fonte: jornal de negocios.pt