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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Governação de José Sócrates vs Evolução da Dívida Pública Portuguesa em % do PIB Desde 1850 até 2010

Evolução da Dívida Pública Portuguesa em % do PIB desde o ano de 1850 até ao ano de 2010

Mais do que as palavras, os discursos e as promessas, o que nunca engana são os factos e os números, se forem os correctos, claro.
Sejamos pragmáticos e inteligentes e debruçemo-nos um pouco sobre os dados históricos relativos aos Governos da 3ª Repúlica (Governos a partir de 25 de Abril de 1974) e de uma forma sensata, imparcial e inteligente, retiremos as nossas conclusões.
É importante observar que se no ano de 2005 a Dívida Pública Portuguesa rondava os 60% do PIB, mas em 2010, portanto num espaço de 5, 6 anos, o valor da Dívida Pública Portuguesa em % do PIB dispara para um valor que ronda os 100%.

Evolução da Dívida Pública em Portugal em percentagem do PIB
  1. A Dívida Pública é o nosso "cancro"!
  2. A Dívida Pública galopante e excessiva, está na base de todos os nossos problemas (grave crise económica, financeira e social).
  3. Detenhamo-nos então um pouco no estudo da evolução deste indicador (Dívida Pública), ao longo da III República.
Debrucemo-nos então um pouco sobre a análise da Evolução deste importante indicador que é a "Dívida Pública Portuguesa". Para tal, vamos observar o Gráfico de Evolução da Dívida Pública Portuguesa em percentagem ( % ) do Produto Interno Bruto (PIB), desde 1850 até à actualidade (até 2010 porque 2011 ainda não terminou).
Evolução da Dívida Pública Portuguesa desde 1850 até 2010
Dívida Pública em percentagem do PIB 1850-2011
Dívida Pública em percentagem do PIB 1850-2011 - Gráfico parte do livro “Portugal na Hora da Verdade”, de Álvaro Santos Pereira
Fonte: aventar.eu

Dívida das Empresas Públicas Portuguesas em % do PIB (PPP não incluídas)Dívidas das empresas públicas em percentagem do PIB
Dívida Pública em percentagem do PIB 1850-2011 - Gráfico parte do livro “Portugal na Hora da Verdade”, de Álvaro Santos Pereira
Fonte: aventar.eu

Se nos focalizarmos na Dívida Pública Portuguesas em % do PIB entre o ano de 1995 e 2010, é de sublinhar que  a subida acentuada deste indicador, verifica-se sobretudo a partir do ano de 2005! Adivinha-se o porquê, certo?

Tanto a Dívida Pública Portuguesa, tal como a Dívida das Empresas Públicas Portuguesas, ambas dispararam a partir do ano de 2005, altura em que José Sócrates iniciou a sua Governação.
No ano de 2005 a Dívida Pública rondava os 60% do PIB, mas em 2010, portanto num espaço de 5, 6 anos, o valor da Dívida Pública Portuguesa em % do PIB dispara para um valor que ronda os 100%.
Perante os factos, cabe-nos a nós cidadãos deste Maravilhoso mas "doente" Portugal, abstrairmo-nos dos discursos e palavras bonitas proferidas com muito charme e gestos ensaiados e, com inteligência e sensatez, olhando à frieza dos números, tirarmos as nossas conclusões!
Filipa Bragança

6 comentários:

Anónimo disse...

É realmente triste verificar que, o único momento em que se verificou uma diminuição gradual da duvida foi entre 1933-1974, ou seja, durante o Estado Novo, vulgo, Salazarismo, Portugal conseguia viver com o que ganhava. Se calhar também não apareciam fortunas como aparecem hoje – Pessoas que, sem nada fazerem, ficam com riquezas descomunais.
Ainda fomos nós um País colonizador!!!! Se calhar deveríamos era ter sido colonizados, por algum País onde o sentido de justiça e de Patriotismo fosse manifestamente superior ao Nosso.
Pobre Povo Português. Tão Burro e tão Ignorante. A Ver o Fim a Aproximar-se e ainda continua a Acreditar numa Besta Mentirosa. Realmente Merecemos tudo o que Temos. Pena daqueles que vendo, são vitimas da Ignorância e da Burrice de uma Maioria.

Anónimo disse...

Eu sei que este texto já tem mais de um ano e também do trabalho publicado por Alvaro Santos Pereira, personagem que dá razão a Aleixo "uma mentira para atingir profundidade tem de trazer à mistura qualquer coisa de verdade", serve também para o texto não rigoroso ou melhor, chamemos as coisas pelo nome mentiroso de Filipa. A fonte nestas coisas é fundamental! e que tal O EUROSTAT? Dívida e PIB% e valor absoluto e comparação com os outros paises europeus e já agora só desde que entramos na UE? As conclusões não são estas. Estas são as de quem não consegue ser rigoroso, independente e tem sempre as lentes laranja. Eu não tenho nenhuma filiação partidária, juro! Não sou burro! não compro os produtos só porque estão na prateleira à altura dos olhos! espero que o povo português perceba um dia de facto o que tem estado a acontecer. A culpa está ns soluções neo e ultra liberais, que destroem o que de excelente se construi em Portugal. Certo que o Ps e Sócrates, umas vezes empurrados pelas contingências internacionais outras convencidos do caminho, seguiram soluções também liberais discutiveis, mas...não foram a causa, na melhor das situações serão também coresponsáveis.
A verdade é dizer que em 2007 e 2008, altura do arranque acelerado da crise do subprime e das suas repercussões europeias, na Grécia(sócrates), Irlanda (Sócrates), Islândia(Sócrates), Bélgica (Sócrates), Itália (Sócrates), Espanha(Sócrates), Califórnia (Sócrates)..Portugal estava junto com a Alemanha dos 82% e 86% de divida na sua relação com o PIB. Foi com o aumento dos juros que a divida disparou em 2011 e 2012 quase para os 120%. Se quisesse por uns "oculos rosa" diria que Passos e o PSD só num ano conseguiram agravar o défice em quase 30% o que sendo verdade resulta destas circunstancias adversas e os limites impostos. Mais cedo que pensam será compreensivel para a maioria das pessoas quem manda e quem é responsável verdadeiramente! saudações económicas de rigor

THEBESTS2010 disse...

Caro leitor,
Sócrates e o seu governo trataram o País muito mal! Com Sócrates Portugal ficou de "rastos"!
Passos Coelho e o seu governo tiveram a possibilidade de reverter a situação! Contudo, ao insistirem no corte de salários da classe média como solução de combate à crise, cairam num erro tremendo e estão a matar a economia do País! Estão a esmagar o poder de compra da vulnerável classe média Portuguesa e isso mata a nossa economia, já que esta tem as suas especifícidades muito próprias, assentando fundamentalmente em micro e pequenas empresas não exportadoras e que dependem únicamente do consumo interno!!Ou Passos Coelho e a sua equipa desistem da estratégia de cortar salários da classe média, ou a economia portuguesa vai piorar muito mais! Passos Coelho e o seu governo iludiram e enganaram muitos daqueles que os elegeram! Uma fraude!
THE BESTS é um blog apartidário e a nossa colaboradora Filipa Bragança merece-nos o maior respeito e consideração!
Recomendamos que leia em THE BESTS a série de publicações cujo tema é "implosão da economia nacional em marcha"!
Cumprimentos!

Anónimo disse...

Pode ter razão em tudo o que disse, mas verifique que no ultimo ano do 1º mandato o Socrates, mesmo sabendo das condições extremas que o país atravessava, foi capaz de baixar o iva e aumentar em quase 3% os funcionários publicos.
Chama-se a isto irresponsabilidade e não tenho duvidas que nos atirou ainda para mais fundo no burcao

Anónimo disse...

Partamos desde Junho de 2011 até à actualidade!Como evoluiu este País,com um governo de maioria absoluta, um presidente da República e uma maioria parlamentar,todos da mesma côr, côr laranja,e com um empréstimo de cerca 80 mil milhões de euros?!
O que o Zé Povinho nota é que nesse período Portugal tem ido de mal a pior, com o desemprego a chegar a 19%, o PIB a baixar,as falências a disparar como nunca, a miséria a alastrar, a insegurança cada vez maior a ponto de ninguém estar seguro na própria casa,a divida do País aumentou dos cerca 112 mil milhões para os 123 mil milhões actuais,etc
Esta governação tem sido um autêntico DESASTRE!...

Anónimo disse...

Um país só é viável se importar menos do que exporta. Como temos uma população irresponsável que consome bens importados sem se importar, a única forma de fazer um Ajustamento económico (estamos sob um Programa de Ajustamento, se bem se lembra) é retirar o máximo poder de compra que for possível sem estouro social.
O governo de Passos Coelho conseguiu, de forma espectacular e com uma sensibilidade notável (empurando os limites gradualmente...), a proeza de fazer o ajustamento import/export, sem o qual não teríamos os juros baixos que hoje temos nos mercados, sem o qual não teríamos sequer estado a funcionar.
Burrice é pensar que o país pode sair da crise em que se encontra fomentando o consumo, quando precisamos exactamente do contrário.
Só temos futuro se consumirmos menos; e as empresas que dependem do mercado interno ou se viram para fora ou fecham; e a emigração dos desempregados é um mal necessário para os próprios mas uma vantagem para o país no seu todo.
Estamos no único caminho possível e o meu único medo é que a estupidez de povo que teima em procurar quimeras e não aceitar a realidade deite tudo a perder nas próximas eleições.