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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Governo Aceita Negociar Alternativa ao Corte nos Subsídios de Férias e de Natal da Função Pública e de Pensionistas vs Será que Governo de Pedro Passos Coelho vai Continuar a Insistir em Dividir a Sociedade Portuguesa?

Governo Aceita Negociar Alternativa ao Corte nos Subsídios de Férias e de Natal dos Funcionários Públicos e Pensionistas, segundo notícia publicada em económico.sapo.pt!

THE BESTS relembra que no dia de ontem, a partir da 17 horas, teve lugar a Reunião de Conselho de Estado convocada pelo Senhor Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. A Reunião terminou por volta das 23 horas, pelo que, terão sido 6 horas em que o corte dos Subsídios de Férias e de Natal terão sido alvo de profícuo debate.

Ontem antes das 17 horas, o Governo de Passos Coelho mostrava-se inflexível em relação ao corte nos referidos subsídios. Pedro Passos Coelho afirmou mesmo que o Corte nos Subsídios de Férias e de Natal da Função Pública e Pensionistas fazia todo o sentido. No entanto, segundo ele, os cortes não seriam aplicados ao Sector Privado, uma vez que este é o responsável pelo Produto Interno Bruto (PIB) Nacional.

A manter-se a posição do Governo anterior à Reunião de Conselho de Estado, Pedro Passos Coelho estaria claramente a considerar que Portugal tem cidadãos de primeira (Sector Privado) e cidadãos de Segunda (Sector Público e Pensionistas). A este propósito, acrescentamos ainda que Sector Privado e Sector Público são indissociáveis para a Produção do PIB Nacional. Tanto são importantes as Empresas Privadas, assim como são indispensáveis os serviços públicos (ex.: Repartições de Finanças, Serviço de Saúde, Forças Policiais e Militares, Educação, Justiça etc). Só com o trabalhos conjunto de todos, o PIB de Portugal sobe, e não apenas com o trabalho do sector privado. A sociedade civil vale por um todo e todos deverão ser tratados com o igual respeito que o bom senso, a justiça e a lei exigem!

Após a reunião de Conselho de Estado, há uma luz ao "fundo do túnel". Da reunião de ontem terá saído uma luz de esperança para os milhares de Funcionários Públicos e Pensionistas, assim como poderá ser evitada uma profunda e penalizadora recessão económica.
Ao Presidente da República Cavaco Silva que já anteriormente se insurgiu contra os cortes dos Subsídios da Função Pública e Pensionistas, alegando ausência de equidade fiscal, juntaram-se na Reunião de Conselho de Estado de ontem, fundamentalmente as vozes dos Conselheiros,  Mário Soares, Marcelo Rebelo de Sousa e Bagão Félix.

Um bem haja à atitude de abertura agora manifestada pelo Governo PSD de Pedro Passos Coelho, em relação a esta matéria.

Transcrevemos excerto de notícia publicada em economico.sapo.pt
- "Vítor Gaspar diz que o Executivo está disponível para negociar a medida, mas avisou que será difícil encontrar uma alternativa. (...)
Vítor Gaspar garantiu que "do ponto de vista do empenhamento do governo em conseguir o mais amplo arco de apoio possível, a disponibilidade é total". Contudo, lembrou que o Orçamento para 2012 "foi muito difícil de fechar, é muito exigente e não tem margens de manobra ocultas". Daí que seja "muito difícil apresentar alternativas que consigam os mesmos objectivos de acordo com os limites definidos pelo programa de ajustamento, defendeu Vitor Gaspar."
O Governo aceita negociar alternativa aos cortes salariais, disse hoje Vítor Gaspar. 
Fonte: economico.sapo.pt

1 comentário:

Anónimo disse...

Afinal sempre demonstram abertura!!!! Isso subentende que poderão estar de BOA-FÉ!!!
Talvez a ARROGÂNCIA e a PREPOTÊNCIA sejam, mesmo, coisas do passado!!!!
Esperemos mesmo que sim e que se consiga encontrar uma alternativa Válida, Justa e Equilibrada para esta situação aberrante, que colocará muitos Portugueses à beira, ou mesmo dentro, de um fosso muito fundo.
E aqueles que possam achar que a medida seria justa, porque abrangia, apenas, os funcionários públicos, lembrem-se que, sem funcionários públicos, não existem serviços públicos e que, como em todos o lado, existem funcionários competentes, mais competentes e menos competentes.
Além disso, a função publica está (ou esteve) aberta a todos aqueles que tinham condições para a ela aceder. Portanto, quem não acedeu será porque não viu ai benefícios para a sua entrada.
Por isso, penso que a ideia errada que circula em Muitas Cabeças Frustradas, por este Pais fora, deveria começar a dar dores de cabeça, para se aperceberem que não é com Invejas mesquinhas que melhoram a vida.