Troika dá Nota Positiva a Portugal em conferência de Imprensa no Centro Jean Monet
Os três Representantes da Troika, Jurgen Kruger (Comissão Europeia), Rasmus Rufer (BCE) e Poul Thomsen, deram hoje uma conferência de imprensa no Centro Jean Monet sobre a avalição da Troika ao Executivo Português, nas medidas de corte na despesa do Estado e na implementação das Reformas Estruturais.
A Troika elogiou hoje as reformas estruturais levadas a cabo pelo actual Governo em funções há cerca de um mês e referiu que as metas de consolidação orçamental nunca foram postas em causa
Lembramos que de um total de 78 mil milhões de Euros que a Troika vai financiar Portugal, o País já recebeu uma fatia de 18 mil milhões.
Após o acordo celebrado com a Troika, os seus três representantes deslocar-se-ão de três em três meses a Portugal, a fim de avaliarem como está a decorrer a implementação das medidas impostas a Portugal por aquele Organismo.
Transcrevemos o essencial do que retivemos da intervenção de cada um dos Representantes da Troika em Portugal
Jurgen Kruger (Comissão Europeia)
- Quanto à Situação económica e desenvolvimento, a avaliação teve em conta que o Governo tomou posse há poucas semanas e adoptou o programa com sucesso.
- Há um reforço de articuçlação entre todos os ministérios.
- A primeira parte do programa de ajuda a Portugal é para as medidas estruturais.
- O crescimento da economia Portuguesa tornou-se mais eficiente. A lei do mercado de trabalho foi flexibilizada.
- O crescimento da economia Portuguesa tornou-se mais eficiente. A lei do mercado de trabalho foi flexibilizada.
- Reformas do serviço e sistema judicial foram implementadas. O fim das "Golden Share" foi positivo.
- Mercado da habitação vai recuperar bem. Portugal vai ser um País mais atractivo.
- A concorrência de Portugal é o centro do debate e é o mais importante para despoletar a sutuação que envolve a adopção das medidas estruturais.
- As metas de consolidação, de 5,9% do PIB para este ano nunca foram questionadas e quando houve derrapagem as medidas foram muito céleres.
Rasmus Rufer (BCE)
- Quanto à questão financeira, os Bancos têm que auxiliar a economia.
- O cumprimento do sector financeiro corre como espseravamos.
- No geral concluímos que as autoridades Portuguessa fizeram progressos relevantes para reforçar a solidez do sector bancário e para controlar e avaliar a situação do sector bancário. - O Banco de Portugal tem aqui um importante papel a desempenhar e está conciente disso.
- O Programa de recuperação prevê alivio equilibrado do sector bancário, uma desalavancagem. Ou seja, tem que haver consistência com o quadro macro económico em curso.
- Para haver desalavancagem, o sector oficial não deve estar tão dependente da Banca, de modo a disponibilizar recursos para o sector estratégico. É preciso concentrar o financiamento nas partes portuguessas produtivas. (THE BESTS: Estado não deve consumir financiamento que deverá ser disponibilizado às empresas.)
- Bancos tomaram medidas para melhorar e equlibrar os seus rácios financeiros, usando os seus próprios meios e atingiram os seus objectosvos
- Bancos tomaram medidas para melhorar e equlibrar os seus rácios financeiros, usando os seus próprios meios e atingiram os seus objectosvos
- O Banco de Portugal tomou medidas para reforçar a monotrização dos bancos portugueses. (THE BESTS: Deveriam tê-lo feito há mais tempo. Talvez o caso BPP e BPN não tivessem o desfecho conhecido)
- Em resumo, no aspecto financeiro a avaliação é positicvo e é preciso a boa desalavancagem dos bancos.
Poul Thomsen - FMI
- Portugal pode voltar aos mercados no fim do presente Programa. Os mercados e os parceiros europeus estão confiantes perante o empenho de Portugal em cumprir a meta dos 5,9% do PIB ainda este ano.
- A descida da Taxa Social Única (TSU) a pagar por empresas, não deve descer 4 % como pretende o Governo, mas essa descida deve ser de 6% ou 7%.
- Vai haver transferência de fundos de pensões dos bancos para a Segurança Social o que vai aumentar a receita em cerca de 500 milhões de euros.
- Os desafios mais difíceis ainda estão para vir.
- A descida da Taxa Social Única (TSU) a pagar por empresas, não deve descer 4 % como pretende o Governo, mas essa descida deve ser de 6% ou 7%.
- Vai haver transferência de fundos de pensões dos bancos para a Segurança Social o que vai aumentar a receita em cerca de 500 milhões de euros.
- Os desafios mais difíceis ainda estão para vir.
- Estou bastante confiante que não vai ser necessário outro empréstimo. Se demorar mais tempo, demora mais tempo e nós estaremos aqui para o que for preciso.
Fonte: Entrevista RTP 1 e economico.sapo.pt
LT
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