Actualidade - Causas do Bullying, Violência e Delinquência Juvenil em Portugal
Quais as causas da deliquência juvenil e violência dos nossos jovens na actualidade?
13 de Junho de 2011 -
A Adolescência - Tema do Programa Prós e Contras da RTP 1, hoje (2ªa Feira) às 22h36,
apresentado por Fátima Campos Ferreira.
Temas a abordar no programa Prós e Contras de hoje:
Quais as causas da deliquência juvenil e violência dos nossos jovens na actualidade?
13 de Junho de 2011 -
A Adolescência - Tema do Programa Prós e Contras da RTP 1, hoje (2ªa Feira) às 22h36,
apresentado por Fátima Campos Ferreira.
Temas a abordar no programa Prós e Contras de hoje:
- Crescimento desiquilibrado das crianças e jovens;
- Família;
- Escola;
- O bem e o mal;
- Violência juvenil;
- Violência juvenil;
- Adolescência.
Publicação THE BESTS
Um novo paradigma económico, político, social, educacional, geográfico e tecnológico, marca a sociedade actual.
A Escola desempenha um papel que serve de complemento à família, na formação, educação e socialização dos jovens, mas o papel principal terá que caber sempre à família.
5 Causas possíveis para a violência juvenil, desequilíbrios e má formação entre os jovens:
1) Desagregação do conceito de família e crise familiar
É um facto que a desagregação e a crise familiar é um problema na sociedade moderna.
O intenso ritmo de vida associado a uma sociedade cada vez mais competitiva, é por vezes gerador de tensões e conflitos, capazes de provocar uma ruptura familiar.
Pais separados têm muitas vezes dificuldade em gerir da melhor forma a educação dos seus filhos, faltando muitas vezes tempo para educar e formar as crianças e jovens, incutir-lhes hábitos de trabalho, aceitação e o cumprimento de regras, de valores morais e de princípios de cidadania.
A família muitas vezes descura a devida atenção que deve ser prestada às crianças e jovens. Facilita-se talvez em demasia por um lado e por outro, existe muita permissividade por vezes.
A família desagregada ou não, confunde por vezes o seu papel com o da escola, delegando por vezes alguma da sua responsabilidadde em educar os filhos, na instituição escolar. A escola com a melhgore das vontades e com todo o esforço e entrega dos professores procura responder a este novo desafio, mas sem o necessário acompanhamento e envolvimento dos país, a tarefa de formar e educar em condições, é muitas vezes impossível.
2) A Crise económica, financeira, social e cultural
Todo o contexto de crise acentua as desiguladades, gera pobreza e crise social. Pobreza e crise social tornam as crianças e jovens mais vulneráveis a uma adesão ao fenómeno associado ao não cumprimento de regras, assim como à violência e à criminalidade juvenil;
3) Escolaridade obrigatória até aos 18 anos, não acompanhada por uma evolução social sustentada
Há uns anos os jovens menos aptos e que manifestavam comportamentos desviantes, saiam precocemente do ensino para "aprender um ofício" ou ingressar no mercado de trabalho. Deste modo eram obrigados a dquirir hábitos de trabalho e familiarizavam-se com o cumprimentos de regras. O tempo ficava tão ocuopado que não existia tempo para comportamentos desviantes.
Hoje os jovens são obrigados a frequentar a escola até aos 18 anos, o que representa um é um ganho social, educacional e civilizacional. Contudo, como esta evolução normativa não é acompanhada na mesma medida, por um progresso social e civilizacional que permita ao jovem adquirir no seio da familia as competências sociais básicas, o respeito pelas regras e uma postura de empenho e de interesse em relação à escola, muitos destes jovens acabam por não estudar, ou porque faltam às aulas, ou simplesmente porque apesar de irem às aulas, acabam por não ligar nenhuma.
Jovens com uma insuficiente formaçaão de base adquirida no seio da família, cosntituem um problema paar eles próprios, assim como para a socieade.
Um jovem com 14, 15, 16 ou 17 anos que não se aplique minimamente na escola e que por ser muito jovem ainda não tem idade para abandonar o ensino, é um jovem que tem muito tempo para pensar e executar as asneiras que não deve, uma vez que poderá concentrar em si um grande potencial de rebeldia;
4) Revolução e evolução tecnológica que não é acompanhada por uma evolução social e cultural na mesma dimensão
O jovem desregredado e desacompanhado pela familia, deslumbra-se com a revolução tecnológica a quem tem acesso. A universalização da imagem e da comunicação pela inter-net, pode trazer-lhe reconhecimento social perante os seus pares, satisfação e realização pessoal. Neste universo, o jovem prefere por vezes "mergulhar" num mundo desalinhado e violento. Utiliza se necessário a tecnologia para humilhar os outros em proveito próprio. Recorre à violência se necessário. Procura ser visto pelos pares como único, mesmo que para isso tenha que recorrer a comportamentos que se situam para lá do aceitável.
Procura a satisfação e o sucesso imediato, encontrando nas tecnologiasaqui um terreno fértil
5) A comunicação social
A Comunicação Social, sobretudo a televisão, poderá desempenhar um importante papel ao nível da consolidação e transmissão de regras e valores aos jovens. Por vezes em programas de grande audiência transmitidos em horário nobre, idolatram-se indíviduos que a fingir ou não, apresentam comportamentos desviantes e uma linguagem rude, completamente desajustada e numa ausência completa de valores e principios pedagógicos a que poderiam obedecer um certo tipo de programas que têm grande suceso e impacto junto da juventude. O jovem tende naturalmente a imitar os seus ídolos, os seus modelos. Se os modelos são virtuosos, eles copiam a virtude. Se os modelos são mediocres, eles copiam a mediocridade
Filipa Bragança
Sem comentários:
Enviar um comentário