Embarcação com Refugiados da Líbia que tentava chegar à Ilha Italiana de Lampedusa, andou à deriva durante 16 dias no Mar Mediterrâneo por falta de combustível e foi abordada por um helicópetro que se limitou a largar bolachas em cima da embarcação, mas que não prestou o devido salvamento.
Como resultado, segundo notícias veículadas pela comunicação social, a embarcação terá andado à deriva no Oceano Mediterrâneo por falta de combustível, tendo após 16 dias de navegação ao sabor de ventos e marés, vindo a dar à costa.
Dos 72 ocupantes da embarcação, apenas 11 terão chegado à Ilha de Lamapedusa com vida e terão relatado a abordagem feita pelo helicópetro que não prestou o devido salvamento, bem como a passagem de um porta aviões que em princípio seria da NATO e que passou também junto da embarcação, mas que pura e simpelsmente ignorou o pedido de ajuda. Desses 11 ocupantes que chegaram a terra com vida, 2 deles viriam a falecer posteriormente.
Segundo a comunicação social, a NATO já terá informado que no referido dia, nenhum dos seus helicópetros ou porta aviões terá passado no local.
Questões:
a) Partindo do princípio de que o referido helicópetro e o porta aviões eram da NATO, uma vez que não prestaram qualquer tipo de apoio à embarcação de 72 ocupantes que se encontarava à deriva em alto mar, pergunta-se afinal onde está o sentido de missão humanitária da NATO que é afinal o argumento que legítima a intervenção da NATO em território Líbio?
b) Se o referido helicópetro e porta aviõres não eram da NATO, então a quem pertenciam?
Um helicópetro e um porta aviões não são propriamente dois objectos que andem por aí perdidos sem dono.
Catarina Teixeira
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