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terça-feira, 10 de maio de 2011

Erro Estratégico de Pedro Passos Coelho (PSD) pode dar a Vitória a Sócrates (PS) nas Eleições Legislativas de 5 de Junho

Eleições Legislativas em 5 de Junho de 2011 - Sócrates (PS) vs Pedro Passos Coelho (PSD)
Recomendação THE BESTS ao Candidato a 1º Ministro Pedro Passo Coelho (PSD)

Um Governo de Sócrates que acumulou erros graves na Gestão Estratégica dos destinos de Portugal, traduzem-se nos resultados desatrosos que THE BESTS já mencionou (ver 3 Publicações THE BESTS1 Crítica do Colunista do Financial Times a Sócrates, 2 - Governação de José Sócrates vs Evolução da Dívida Pública Portuguesas em % do PIB desde 1850 até 2010, 3 - Dívida dos Governos Sócrates vs Todos os outros Governos anteriores Juntos

Perante a evidente má gestão e políticas erradas do Governo Sócrates ao longo dos Últimos 6 anos (2005 a 2011), muito do eleitorado PS que deu a Vitória com a maioria absoluta ao PS de Sócrates em 2005, bem como a vitória sem maioria absoluta nas Eleições Legislativas em 2009, encontra-se descontente e pretende uma alternativa. Se à Esquerda, tanto o Bloco de Esquerda como o PCP satisfazem uma minoria do Eleitorado PS  descontente e em mudança, a maioria do Eleitorado PS desconte encara como alternativa o voto em Pedro Passos Coelho (PSD). No entanto, com as medidas previstas no Programa Eleitoral apresentado pelo PSD, existe um grande "se não"... um "handicap" criado pelo próprio PSD e que o pode levar, por culpa própria, a não conquistar o Eleitorado do PS descontente com Sócrates.

Pedro Passos Coelho (PSD) dá um "tiro no pé" ao anunciar uma lista excessiva de privatizações
Nas conversas de café, embora com alguma desilusão e tristeza, muitas pessoa que querem a mudança acusam Passos Coelho de ser demasiado neo-liberal

As privatizações são bem recebidas e são revitalizadoras da economia e da sociedade, no que respeita a componente social e cultural, quando são equilibradas e sensatas, garantindo um impacto positivo em todos os domínios da sociedadde portuguesa (social, cultural, económico, financeiro).
É positivo e estratégico para a economia e a vida de um país que se privatizem os sectores que são mais penalizadores para o Estado e que consomem recursos Públicos excessivos, sobrecarregando os cidadãos com um esforço fiscal desnecessário. Porém, o PSD apresenta uma lista de privatizações demasiado extensa e que não é bem vista pelo eleitorado, como por exemplo:
a) Privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), ou de Empresas que fazem parte do Grupo CGD. Tratando-se de sectores que dão bons lucros ao Estado Português e tratando-se de um Gupo que lucrativo para o Estado Português e que é um referêncial da Estabilidade Nacional, a sua privatização é muito mal recebida pelo Eleitorado;

b) Privatização da RTP. Apesar de se tratar de um Grupo que dá prejuízo ao Estado, em termos de Cultura e Educação, Portugal ganha muito se a RTP continuar nas mãos do Estado Português, já que é um garante de um Serviço Público de Comunicação. Pelo menos o canal 2 deve ficar sempre nas mãos do Estado, pela excelente qualidade do Serviço Público prestado.
Se nos detivermos apenas nos 4 Canais de TV que operam em Canal aberto (RTP1, RTP2, SIC e TVI), olhando os 3 principais canais (RTP1, SIC e TVI),. constatamos que a esmagadora maioria dos Programas não acrescenta valor educacional e cultural à população. A qualidade de muitos dos programas transmitidos apenas se orienta por motivações comercial, descurando a qualidade dos programas. Programas televisivos  vazios e de má qualidade, não ajudam a formar e a estrutar os cidadãos de um país. Bem pelo contrário, embrutecem a população.
Privatizar a RTP, significa destruir o Canal de TV RTP2 que ainda é o único que se distingue pela qualidade dos seus programas com forte apelo à componente cultural e educacional.
Pelo exposto, entendemos que a privatização da RTP seria altamente prejudicial para a formação e cultura da população portuguesa. Há que rever procedimentos e estratégias de gestão para reduzir desperdícios e prejuízo, mas no balanço das vantagens e desvantagens, não é vantajoso privatizar a RTP;

c) Eventual Privatização da Empresa Águas de Portugal. Esta privatização não é bem recebida, assim como, também não é necessária. Sendo a água ùm recurso essencial à vida, imaginse-se o que seria se esta empresa fosse parar às mãos de pessoas sem escrúpulos?
Como recurso essencial à vida, deve pois permanecer sob a tutela do estado para evitar que uma privatização desta Empresas estratégica para o bem estar e saúde pública nacional, possa atrair especuladores sem escrúpulos, capazes de nos dificultar o acesso a este bem precioso, a um baixo preço;

d) Eventual reforço da privatização da EDP. Esta medida, é a nosso ver prejudicial, na medida em que a economia depende em larga medida do preço da energia. Liberalização total de preços no Sector Energético, é prejudicial ao desenvolvimento e crescimento económico de um País.
EDP e Galp são empresas fortemente lucrativas, cujo controlo deveria permanecer sobre sob a alçada do Estado, por uma razão muito simples: Para controlar/regular os preços da electricidade e dos combustíveis, evitando o preço especulativo que o cidadão e empresas são obrigados a suportar. Acresce que, tanto a EDP, como a Galp, são talvez a empresas mais lucrativas do País, a par da Portugal Telecom. EDP e Galp privadas, significa lucro milionário e liberdade de preços exurbitantes na electricidade e combustíveis, com impacto acentuado nos aumento do custo de exploração das empresas, o que se reflecte no aumento generalizado de preços dos bens quando chegam ao consumidor, ou seja, acentuada taxa de inflação e deterioração da qualidade de vida da poplulação.
Publicação THE BESTS Relacionada - Lucros EDP

e) Eventual Privatização generalizada do Ensino. Trata-se de uma área muito sensível que envolve no minímo cerca de 140 mil professores (só os do ensino público). Se tivermos em conta que possivelmente, estes 140 mil eleitores podem influenciar a intenção de voto de familiares e amigos, então os 140 mil professores podem transformar-se num eleitorado de 400 ou 500 mil indíviduos. Este importante núcleo de eleitorado não gosta de ouvir falar em privatização do ensino, pelas razões que se apresentam de seguida e também pela precaridade de emprego que tal situação representaria para professores efectivos do quadro e também professores contratados.

O conceito de escolas boas e escolas más, é muito relativo. A gestão de uma escola por exemplo, tem pouco peso na qualidadde de uma escola se for comparada com a proveniência dos alunos (meio familiar e social). Uma escola cujos alunos já vêm preparados de casa com uma boa educação de base, com regras, hábitos de trabalho e métodos de estudo, é uma escola com todos as condições para ser uma escola de sucesso. Por outro lado, escolas situadas em meios problemáticos, onde a sociliazação dos alunos é muito deficiente e onde existem fortes lacunas ao nível da formação de base e dos hábitos de estudo e regras de trabalho, nunca poderão competir com as escolas apresentadas no primeiro exemplo. Neste segundo exemplo, a tarefa de professores e educadores apresenta um muito maior grau de dificuldade.

Quando se afirma que os pais devem ter direito a escolher a escola dos filhos, de facto é uma mensagem que soa bem ao ouvido e que na prática, até já traduz de certa forma a realidade (por exemplo, os alunos do Ensino Secundário podem escolher a escola para onde pretendem ir, em função do curso que pretendem seguir). Contudo, este tipo de visão levada ao extremo, poderá conduzir à constituição de "ghettos" formados por alunos problemáticos, provenientes de meios sociais e familiares problemáticos e destruturados.

Apresentámos assim, as principais razões que levam a que muito do eleitorado do PS  descontente com as políticas de Sócrates (PS), pondere alterar o seu sentido de voto para o PSD de Pedro Passos Coelho. Contudo, um plano de privatizações demasiado ambicioso por parte de Passos Coelho, leva a que esse eleitorado hesite e permaneça no PS, ou vire um pouco à Esquerda apontando ao Bloco de Esquerda ou ao PCP, ou então, aponte à Direita e vote no CDS de Paula Portas. Outros ainda, embora descontente com o PS de Sócrates, mas por outro lado desiludidos e receosos com o aparente excessivo neo-liberalismo de Passos Coelho, acabam por voltar a votar em Sócrates (sortudo).
Muito por culpa própria, Pedro Passos Coelho e o seu PSD, estão a perder uma importante vantagem que inicialmente detinham sobre o PS de Sócrates e estão a assistir à fuga de eleitorado que lhes iria garantir com a toda a certeza uma vitória folgada nas próximas legislativas.

Fica o alerta THE BESTS para que, quem de direito, reformule e faça correctamente o trabalho de casa, não permitindo que tenhamos de levar mais 4 anos com os erros e asneiras de um político cujo desempenho é muito fraco e que dá pelo nome de José Sócrates.
Filipa Bragança

1 comentário:

Anónimo disse...

Por mais tiros no pé que este senhor (Passos Coelho) possa dar, nunca será tão grave como todos os Crimes que este actual primeiro ministro demissionário, cometeu contra Portugal e contra os Portugueses.
Num País a serio, este senhor (primeiro ministro demissionário) nunca mais seria candidato a nada. Estaria sim, Preso e à espera de ser julgado e, com toda a certeza, seria condenado por todos os crimes gravíssimos que cometeu contra o próprio País (Tudo o que ele fez, ao longo destes últimos anos É ALTA TRAIÇÃO).
Só num País de BURROS IGNORANTES este senhor tem VOZ: Como o vosso Blog tem divulgado, este senhor não passa de um Bandido reles e até os Estrangeiros já se aperceberam de quem é esta personagem “Colunista do Financial Times acusa o primeiro-ministro português de se preocupar apenas com o seu quintalinho" e de ter mentido ao país e diz que Portugal geriu a crise de forma assustadora". Neste momento, pela nossa reacção AMORFA, somos vistos como PAIS de 3º MUNDO pois, só num País de 3º mundo este Sr. conseguiria ter voz. Como Português sinto-me deveras ENVERGONHADO. QUALQUER 1 é Melhor do que um reles Crápula (Nota. – não sou funcionário publico e muito menos vivo à custa do sistema. A classe politica não tem influência na minha vida que está, perfeitamente, resolvida a todos os níveis (Profissional, pessoal e financeira)).
Muitos parabéns pelo vosso Blog e continuem com as vossas publicações, de todo pertinentes.
José Aníbal Pinto