Diálogo entre Jean Baptiste Colbert e Julles Mazzarino sobre cobrança de impostos no Século XVII, durante o Reinado de Luís XIV, traduz a actualidade da estratégia da administração fiscal no Século XXI.
Jean Baptiste Colbert e Jules Mazzarino: cobrança de impostos durante o reinado de Luís XIV em França (Séc. XVII).
A Luís XIV é atribuida a célebre frase: "L'État c'est moi" (O Estado sou eu),
Jean-Baptiste Colbert (Reims, 29 de Agosto de 1619 - Paris, 6 de Setembro de 1683) foi um político francês, ministro de Estado e da economia do rei Luís XIV. Instalou o Colbertismo na França, onde teve uma grande importância no desenvolvimento do mercantilismo ou da teoria mercantilista, bem como das práticas de intervenção estatal na economia, que o mercantilismo advocava
Jules Mazarin, nascido Giulio Raimondo Mazzarino e conhecido como Cardeal Mazarino, (Pescina, 14 de julho de 1602 -- 9 de março de 1661) foi um completo estadista italiano radicado na França que serviu como primeiro-ministro da França de 1642 até sua morte
E a história repete-se no Século XXI
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV:
Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço?
Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: Criam-se outros.
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável.
THE BESTS: Estes últimos, são a muito sacrificada classe média que tanto no Séc. XVII como agora no séc XXI, são quem paga todas as crises e todos os devaneios do governo.
Jean-Baptiste Colbert (Político Francês)
2 comentários:
Observemos que Jules Mazarin era Cardeal da Igreja Católica Apostólica Romana, podre de rica de tanto vampirizar a Classe Média de todos os países que recebiam pacificamente as suas Torres-de-Poder à la Tulsa Doom! A minha conclusão é que os religiosos de modo geral não passam de VAMPIROS do povo em geral e de modo particular da CLASSE MÉDIA...Mazarin deve estar atualmente cuidando da bolsa de Satan, no subsolo do inferno. Quero dizer, onde o fogo é uma brasa, mora! MiltonTP
Agora temos novos vampiros.
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