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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Discurso do Presidente da República Cavaco Silva no Palácio de Belém, por ocasião das comemorações do 25 de Abril

O Presidente da República Cavaco Silva discursa no dia 25 de Abril em Belém e convida também para discursar os antigos Presidentes da República, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.

O Presidente da República Cavaco Silva, discursou hoje no Palácio de Belém, por ocasião da celebração do dia 25 de Abril.

Cavaco Silva convidou os anteriores três Presidente da República, para que em conjunto, os quatro, pudessem dar uma mensagem de confiança ao País.

Começou por fazer uma pequena retrospectiva da história de Portugal após o 25 de Abril, relatando um pouco da história recente da Democracia Portuguesa. Evocou a grandeza histórica de Portugal.
Cavaco Silva faz apelo à unidade e por isso também convidou três antigos Presidentes da República.

Relatamos de seguida um pequeno resumo do essencial que retivemos do Discurso do Presidente da República


Cavaco Silva
- Para além do que nos pode separar, temos que nos unir quanto ao essencial e o essencial é Portugal e o futuro.
- Há 37 anos o povo saiu à rua. O 25 de Abril de74 restituiu ao povo a sua voz. É preciso Homenagear o 25 de Abril e os que o fizeram.
- A realidade exige uma consciência clara em nome da resolução dos problemas actuais que nos afectam.
- Os partidos políticos, nos programas eleitorais não devem vender ilusões. Os agentes políticos devem esclarecer os portugueses e ser claros.
- Os portugueses não se revêem numa prática política de estilo agressivo.
- Os Portugueses querem soluções para os seus problemas.
- A próxima campanha eleitoral não deve inviabilizar o diálogo.
- Os Partidos devem perceber que independentemente de tudo que os divide, deve haver espaços de entendimento. Nas próximas eleições, o  governo eleito deve dispor de uma maioria na Assembleia.
- A União Europeia tem pela frente desafios.
- Portugal deve procurar Coesão, sustentabilidade e competitividade.
- A democracia quando está em encruzilhada deve dar a palavra ao povo e depois respeitar a palavra do povo. A comunicação Social tem um papel importante de informar com rigor e de ser isenta e imparcial
- O debate deve incidir no essencial e não no acessório.
- Em nome do futuro os portugueses devem participar activamente no acto eleitoral (apelo ao voto).
- Muitos cidadãos ao fim de quase 40 anos de regime democrático, compreendo que estejam desiludidos. Vivemos num tempo em que o sonho do passado parece perdido. Temos que reviver  e relançar a esperança e o sonho. É possível vencer se estivermos unidos e coesos.
- Assim temos razões para sonhar. O mesmo sonho que os que fizeram o 25 de Abril há 37 anos tiveram.
- Eles não tiveram medo no futuro e acreditaram na mudança. No dia de hoje, evocamos o seu patriotismo heróico. Temos que acreditar no futuro e na esperança.
- É preciso que haja coesão e unidade.
- É preciso que a campanha eleitoral seja transparente e de verdade.
- O próximo governo deve ter uma representação de apoio maioritária na parlamento. Tem que haver um entendimento entre governo e partidos para negociar com o FMI.
 - Há um compromisso patriótico que deve unir os portugueses. Temos que nos unir pelo essencial. Temos que nos unir pelo futuro.
- Este é um tempo de grandes desafios mas também de grandes escolhas.
Filipa Bragança e
Catarina Teixeira

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