O Ex Presidente da República Mário Soares discursa no dia 25 de Abril em Belém, a convite do actual Presidente da república Cavaco Silva.
O antigo Presidente da República Mário Soares, discursou hoje no Palácio de Belém, por ocasião da celebração do dia 25 de Abril, a convite do actual Presidente da República, Cavaco Silva, que convidou também os ex Presidentes da República Ramalho Eanes e Jorge Sampaio.
Relatamos de seguida um resumo do essencial que retivemos do Discurso do antigo Presidente da República, Mário Soares.
Antigo Presidente da República Mário Soares, Inicia o seu discurso, fazendo uma retrospectiva histórica do que foi o 25 de Abril e o início da Democracia em Portugal. Tece elogios os Capitães de Abril.
Antigo Presidente da República Mário Soares, Inicia o seu discurso, fazendo uma retrospectiva histórica do que foi o 25 de Abril e o início da Democracia em Portugal. Tece elogios os Capitães de Abril.
Mário Soares
- A Revolução dos Cravos foi um sucesso. Restituiu o poder aos civis, desconolizou as colónias Portuguesas
(THE BESTS: E terminou a guerra no Ultramar).
(THE BESTS: E terminou a guerra no Ultramar).
- Tudo melhorou muito, mas há a apontar coisas menos boas. A desistência da agricultura foi muito grave.
- Houve mais erros. Não devíamos abandonar os trabalhos mais pesados e menos qualificados. Começou a faltar electricistas, canalizadores, etc. Portugueses passaram a ser consumistas.
(THE BESTS: É preciso produzir)
(THE BESTS: É preciso produzir)
- A Situação financeira e a economia agravou-se, porque os líderes da Europa não souberam ter uma estratégia de defesa do euro.
- A Grécia devia ter tido um apoio da Comunidade Europeia mais consistente e não teve.
- Lamento dizer mas em virtude da falta de solidariedade europeia, julgo que vão continuar os ataques dos mercados financeiros desregulados e esses ataques vão ser extensíveis a outros países.
- Quanto à Troika (FMI, BCE e Comissão Europeia) que está em Portugal, é de sublinhar que os do FMI parecem ser os mais compreensivos. Querem investir em Portugal e atender ao desemprego e ao estado social.
- Há a necessidade de que portugueses se unam e aceitem as reformas.
- Acima dos interesses partidários, deve estar sempre o interesse nacional.
- O povo português tem hoje elites culturais e intelectuais e até no desporto, como nunca teve.
- Pode haver dificuldades mas vamos ultrapassar as dificuldades e há que ter optimismo.
Filipa Bragança e
Catarina Teixeira
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