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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Discurso do ex Presidente da República Jorge Sampaio no Palácio de Belém, por ocasião das celebrações do dia 25 de Abril

O Ex Presidente da República Jorge Sampaio discursa no dia 25 de Abril em Belém, a convite do actual Presidente da República Cavaco Silva. 

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio, discursou hoje no Palácio de Belém, por ocasião das comemorações do dia 25 de Abril, a convite do actual Presidente da República Cavaco Silva que convidou também os ex Presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares.

Relatamos de seguida um resumo do essencial que retivemos do Discurso do anterior Presidente da República Jorge Sampaio.


Jorge Sampaio
- É necessária uma democracia mais viva e maior participação de todos os portugueses na vida política  Nacional.
- A sociedade civil e cidadãos em geral devem participar mais e envolver-se com a causa da democracia. É preciso melhorar a qualidade da nossa democracia.
- Existe falta de sustentabilidade e ausência de visão a longo prazo.
- Há que encarar situação de frente para abordar o futuro.
- Os Problemas de Portugal são antigos e crónicos. Há que reconhecer isto e mudar radicalmente. É preciso maior rigor e exigência.
- É chegado a hora de todos reconhecermos as nossas responsabilidades e reconhecer o que não correu bem. Há que corrigir o que está mal. Os cidadãos devem ser mais participativos. Existem muitos que vivem à sombra do Estado, mas que devem também eles dar o seu contributo.
- Há políticos que não estão à altura das sua responsabilidades, mas há cidadãos que também não o fazem. Há muito para fazer. Há que combater situações de desigualdade e de injustiça.
- É preciso encontrar uma nova atitude. Encontrar uma responsabilidade partilhada e um atitude de  mudança.  Só com esta atitude se consegue mudar o que esta mal e dar consistência ao que está bem.
- O país hoje está muito melhor do que em 1974. Hoje há muitos cidadãos portugueses que são bons exemplos e que se destacam nas suas profissões e que são reconhecidos internacionalmente.
- Devemos fazer desta excelência uma marca colectiva.
- Há que por contas em ordem para combater a crise. Reduzir desemprego e as desigualdades sociais.
- Precisamos de rigor financeiro e de coesão económica.
- Cada um tem um papel a desempenhar nesta crise e não pode haver cidadãos de primeira e de segunda.
- Portugal já deu grandes provas de competência na realização de grandes obras.
- Precisamos de ética e de ideais morais. A política deve ser moral e os políticos devem ter voz própria e autoridade moral.
- Precisamos de uma economia ao serviço das pessoas. Precisamos do humanismo do século XXI.
- Liberdade deve vir associada ao conceito de justiça e de solidariedade.
- Há que corrigir erros e estar a altura das responsabilidades. Há que abrir um caminho de esperança para um futuro melhor.
- É preciso contar com a união e com o trabalho de todos.
Filipa Bragança
e
Catarina Teixeira

2 comentários:

Anónimo disse...

Será que este ex presidente tem bastantes culpas na situação actual? Não foi ele enquanto presidente que disse que o défice não era relevante. "há mais vida para além do défice".Pois com esta cultura estamos nós onde estamos.Copiam tantas coisas de outros países,porque não copiam as melhores. Na Alemanha por lei é proibido o défice publico. Solução?
Comprar produtos portugueses e apoiar as pequenas e medias empresas no que diz respeito aos impostos.

Anónimo disse...

Subscrevo o que disse o anterior leitor. Apostar em produtos nacionais para dar mais pujança à nossa economia e dar força ás empresas portuguesas. Empresas portuguesas mais fortes, significa mais trabalho para todos.
Por outro lado, devem investir mais naquilo em que por tradição Portugal é bom e sabe fazer bem! Porque deixaram que Portugal quase desistisse da nossa agricultura? Agora está-se a ver no que deu. Temos que importar produtos que antigamente produziamos cá, o que prejudica a nossa balança comercial e deixou desocupadas muitas pessoas que poderiam ser trabalhadores no sector agrícola. O sector secundário e terciário são importantes na sociedade, mas o sector primário dá-nos o pão e os bens essenciais. É a terra que nos dá a vida.
Também destruiram uma parte da nossa frota de pesca. Agora todos pagamos pelas decisões erradas tomadas no passado.
JLM