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sexta-feira, 8 de abril de 2011

«Ajuda não pode ser só por meia dúzia de meses» - argumenta Teixeira dos Santos


ATENÇÃO!!!!! Um Ministro que há poucos dias atrás admitia que um Governo de Gestão não tinha legitimidade para solicitar ajuda externa vem, agora, argumentar que o País precisa de um programa com um «horizonte mais alargado»?

1.     O que quererá dizer?

2.     Quererá, por ventura, que o acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) ou FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira) seja totalmente redigido de imediato, sem esperarem pela tomada de posse do novo Governo?

3.     Não será o novo Governo que terá de cumprir o acordo?

4.     Não será mais legitimo e transparente um acordo a curto prazo, com o devido reajustamento, aquando da tomada de posse do novo Governo?

5.     O porque desta mudança de posição?

6.     Será que têm alguma coisa a esconder e querem aproveitar a entrada da Ajuda Externa para o poderem camuflar?

Todos os Portugueses têm consciência que, o acordo de ajuda externa, terá que ser alargado a médio / longo prazo. No entanto, o que se espera e o que é racional é que seja o novo Governo a tomar posse, a efectuar totalidade desse acordo, cabendo ao Governo em funções, a tarefa de conduzir o processo de pedido de ajuda até as eleições.

Pensamos pois que, será este o processo mais correcto e transparente e o que realmente deverá ser seguido, com o risco de puderem restar dúvidas que serão deveras prejudiciais a um Estado de direito democrático.

Mais uma vez o POVO Português deverá tomar consciência da gravidade da situação e manter-se atento à mesma.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parece que querem ter o controlo de tudo! Primeiro não tinham legitimidade para permitir a entrada da ajuda externa! Agora que cederam e permitem a entrada da ajuda externa, entendem que não é suficiente uma primeira negociação parcial, só para obter um financiamento até entrada do novo Governo, mas querem ter o controlo total das negociações e assumir um compromisso de futuro e que vai muito para além do período em que o Governo de Gestão vai estar ainda em funções!
Exige-se a atitude mais correcta e imperiosa da parte da oposição, ou seja, que a oposição se oponha frontalmente a este desejo megalómano e autoritário do Governo de Gestão, visando um controlo absoluto da situação e com repercursões no futuro.