Os Juros da Dívida Pública Portuguesa a 5 anos bateral hoje record histórico e superaram a barreira dos 9%, enquanto o Juro da Dívida a 2 anos se situou um pouco acima dos 8%.
Os mercados não gostam de incertezas e já antecipam a entrada da ajuda externa no País. Enquanto não se confirma a entrada dessa ajuda externa, a desconfiança e incerteza permanece e o Juro da Dívida Pública Portuguesa continuará a subir...
Os mercados não gostam de incertezas e já antecipam a entrada da ajuda externa no País. Enquanto não se confirma a entrada dessa ajuda externa, a desconfiança e incerteza permanece e o Juro da Dívida Pública Portuguesa continuará a subir...
A resolução do problema passa por duas vertentes:
a) Emocional - Só com a confirmação das expectativas dos mercados que passa pela entrada da ajuda da União Europeia e/ou do FMI a Portugal, virá finalmente a acalmia e será aos poucos reconquistada a credibilidade Nacional e a confiança dos mercados;
b) Numérica - A entrada do BCE ou do FMI em Portugal, dará a possibilidadde ao País de pagar a sua Dívida Pública com uma taxa de juro muito inferior aos actuais 8%.
Conclusão:
1 - A escalada galopante da taxa de juro para pagar a Dívida Pública irá manter-se nos actuais níveis altíssimos, caso não se verifique uma entrada da ajuda externa;
2 - Por outro lado, mantendo-se as actuais taxas de juro altíssimas, está-se a exigir uma factura demasiada alta para os próximos anos, não havendo a garantia de que o Páis consiga sobreviver à bancarrota;
3 - Não sendo possível evitar a ajuda da UE e/ou do FMI ao País, é muito importante que essa ajuda aconteça o quanto antes.
Por sua vez a Agência de Notação Financeira Fitch, penaliza a classificação de rating de cinco Bancos Portugueses (BCP, BES, BPI, Banif, Grupo Espírito Santo Financial Group) devido às dificuldaddes de financiamento, situação que melhoraria com a entrada do FMI no País.
Por sua vez a Agência de Notação Financeira Fitch, penaliza a classificação de rating de cinco Bancos Portugueses (BCP, BES, BPI, Banif, Grupo Espírito Santo Financial Group) devido às dificuldaddes de financiamento, situação que melhoraria com a entrada do FMI no País.
Juros da Dívida Portuguesa ultrapassam 9%
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Filipa Bragança
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