A recente Revolução que se iniciou na Tunísia a favor da queda da ditadura, ficou conhecida pela "Revolução do Jasmim" e alastra no mundo Árabe. Presentemente o País onde a Revolução tem mais impacto é no Egipto. O Presidente Hosni Mubarak já anunciou que não se voltará a recandidatar e ficará no poder até ao final do mandato. Porém, o povo do Egipto exige a saída imediata do actual Presidente. O cenário mais provável é que o Presidente seja mesmo forçado a abdicar já nos próximos dias.
O desejo das populações a favor da queda das ditaduras é um direito legítimo. No entanto, as consequências para o mundo Ocidental são ainda imprevisíveis e poderão agravar ainda mais a situação económica debilitada que se vive hoie na Europa. Se presentemente já se verifica uma subida galopante do preço do petróleo, essa subida poderá vir a tornar-se numa escalada descontrolada, já que uma parte significativa do tráfego de petróleo mundial é feita em petroleiros que passam no Canal do Suez, situado no Golfo Pérsico e controlado pelo Egipto. Mais concretamente, todos os dias passam pelo canal de Suez cerca de 1 milhão de Barris de Petróleo que saem do Médio Oriente com destino à Europa.
José Luís Magalhães
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