Bem vindos

Missão

Tentar destacar os melhores (ou os piores), nas diferentes temáticas, criando um espaço de livre debate.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Vítor Constâncio, Vice Governador do Banco Central Europeu (BCE), recusa prestar declarações na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso Banif

Segundo notícia que veio a público em 4 de Maio de 2016 em expresso.sapo.pt, Vítor Constâncio, ex governador do Banco de Portugal e atual vice governador do BCE, recusa prestar declarações na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso Banif!

Sendo Vítor Constâncio um cidadão português que foi secretário geral do PS de 1986 a 1989 e governador do Banco de Portugal em 1985/86 e também entre fevereiro de 2000 e maio de 2010, uma vez que segundo consta, o BCE participou na decisão de resolução do Banif e respetiva venda ao Banco Santander, seria de todo normal que Vítor Constâncio acedesse à chamada para participar na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso Banif e responder aos deputados e aos portugueses. Esperamos pois que o bom senso impere e que o Constâncio reflita e que, como português e como vice governador do BCE apresente uma explicação à Comissão Parlamentar e também a todos os portugueses sobre a intervenção do BCE na resolução e venda do Banif.

Relembramos que no período em que Vítor Constâncio foi governador do Banco de Portugal, pode dizer-se que o seu papel de supervisão no Banco de Portugal ficou muito aquém das expetativas, tanto no caso do extinto Banco Português de Negócios (BPN), como também no caso do Banco Privado Português (BPP). 

Pese embora as falhas na supervisão, Vítor Constâncio em 2010 foi promovido ao cargo de vice governador do BCE.
Em https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADtor_Const%C3%A2ncio pode ler-se: "Em 2010, ano em que errou as previsões macroeconómicas e de falhas na supervisão bancária por não ter actuado ou o fazer tardiamente nos casos BPN, BCP e BPP, e que custaram aos contribuintes portugueses um montante superior a 9.500 milhões de euros,[4] [5] [6] [7] viu todavia reconhecidos os seus méritos na União Europeia, sendo nomeado em 2010 vice-presidente do Banco Central Europeu,[1] num mandato que durará oito anos e onde é responsável pela supervisão bancária."

Fontes: 

Sem comentários: