Como é do conhecimento geral, o Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho tem invocado constantemente a cartilha de recomendações da Troika para justificar o Corte a 100% dos Subsídios de Férias e de Natal da Função Pública e dos Pensionistas. Segundo os seus argumentos, Portugal tem que reduzir o déficite através de um corte de 2/3 do lado da despesa e de um aumento de 1/3 no lado da receita, de modo a ficarmos bem perante a Troika. Porém, Passos Coelho hoje troca o Passo e entra em contradição, ao afirmar que se demarca da proposta da Troika, segundo a qual, é preciso cortar nos salários no Sector Privado.
Fonte: jornaldenegocios.pt
Afinal em que ficamos Senhor Primeiro Ministro?
Por um lado argumenta que é um Imperativo Nacional cortar a 100% nos Subsídios dos Funcionários Públicos e dos Pensionistas, já que é uma recomendação da Troika. Por outro, diz que se demarca de uma recomendação da Troika!
Conclusão: Afinal o Governo tem vontade pópria e nem tudo o que a Troika recomenda tem que ser levado à letra, tal como também aconteceu com a Taxa Social Única (TSU). Portanto, o Senhor Primeiro Ministro ao anunciar que vai cortar a 100% nos Subsídios dos Funcionários Públicos e dos Pensionista, não venha argumentar que se trata de um imperativo Nacional que nos é imposto pela Troika. Só o é se o Senhor assim quiser e só não se encontra uma solução alternativa ao corte de 100% no valor dos subsídios, se não for essa a sua vontade!
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