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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Parcerias Público Privadas podem inviabilizar todo o Esforço de Austeridade agora pedido aos Portugueses, sobretudo a partir de 2014, 2015 e 2016

Ao analisarmos o Relatório OE2012 - Situação Financeira das Administrações Públicas, chegamos ao gráfico da página 122 (Parcerias Público-Privadas) e ficamos perplexos e preocupados.

Será que vão valer a Pena todos os sacrifícios agora pedidos pelo Governo aos Portugueses?
Será que o Corte no Subsídio de Férias e no Subsídio de Natal dos Funciuonários Públicos vai resolver o desequilibrio das Finanças Públicas?

Resposta: No actual cenário de contratos estabelecidos no âmbito das Parcerias Público-Privadas, a resposta é PROVAVELMENTE NÃO!
Repare-se na súbida acentuada do encargo que o Estado Português vai ter que suportar com os contratos assumidos nas Parcerias Público Privadas, sobretudo a partir de 2013, 2014, 2015 e 2016!

Exige-se que os referidos contratos sejam anulados ou revistos com urgência e que os responsáveis que os celebraram respondam perante o País e perante a Justiça


Estimativa de Encargos Brutos Com as Actuais Parcerias Publico Privadas
(Milhões de Euros)


Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (Incluído em Orçamento do Estado para 2012 - Relatório)

2 comentários:

Anónimo disse...

Se eu roubar para dar de comer aos meus filhos, sou PRESO!!! Estes bandidos Roubaram e Empenharam o País Inteiro e todos os Portugueses e ainda se Riem!!!
Vivem á GRANDE e à FRANCESA e nada acontece???
Ai que saudades de umas FP25!!!! Que Falta elas cá fazem!!!! Mas, pelo andar da carruagem, não será de admirar que surjam umas Brigadas AntiBandidos da Nação!! Talvez ai, estes Bandidos saibam o que é viver com MEDO do FUTURO!!! GRANDES GATUNOS.

Dr. Idalécio Machado disse...

O nosso país foi esquartejado com auto-estradas e scuts e alguém terá de as pagar. E porque? Porque com as obras públicas é que se consegue por dinheiro ao bolso, muito dinheiro...
Lembrem-se que Sócrates queria ainda uma terceira(!) auto-estrada entre Lisboa e Porto, para além de um novo aeroporto, nova travessia sobre o Tejo, linhas para o TGV...

O gráfico espelha bem a falta de ética e moral dos governos anteriores por endividarem o país desta forma. O menos ético é que a larga maioria dos cargos é com Rodovias. A saúde tem valores muito inferiores e a segurança praticamente nulos quando comparados com o total.

No entanto não é uma situação tão alarmista quanto isso. Vejamos:

Valor máximo dos encargos é em 2016: 2.100 milhões de euros.

Este valor é apenas superior em 300 milhões ao de 2011. É muito dinheiro é certo mas não será por ai que o país vai entrar em bancarrota. O importante é não voltar a cometer os erros do passado e deixar o país na situação em que está.

Ao actual governo deixo o conselho de fazerem o seu trabalho às claras porque os portugueses já estão com pouca paciência para aturar políticos.