Miguel Relvas, Ministro dos Assuntos Parlamentares, denuncia que foram encontradas por pagar faturas do Instituto Português do Desporto, no valor de 6,78 milhões de euros. As referidas faturas são de 2004 até 2011, ou seja, período Governativo PS de José Sócrates (2005 a 2011) e PSD de Santana Lopes (parte de 2004 e de 2005).
Governantes do PS devem ter dito:
- Deixemos as faturas esquecidas onde elas estão e "quem vier atrás que feche a porta".
Descontrolo nos XVII (2005 a 2009) e XIII (2009 a 2011) Governo Constitucional do PS de José Sócrates, levou a que 687 faturas no valor de 6,78 milhões de euros, ficassem "esquecidas" por pagar, numa qualquer estante empoeirada de uma sala fechada do Instituto.
É caso para se dizer que grande exemplo que dá o Estado ao País como "Pessoa de Bem", responsável e cumpridor que deve ser, nas suas obrigações perante os seus credores.
Transcrevemos excerto da notícia publicada em "rtp.pt/noticias":
"O ministro dos Assuntos Parlamentares revelou que foram encontradas faturas por pagar no valor de 6,78 milhões de euros numa sala do Instituto do Desporto de Portugal. Miguel Relvas adianta que as vai enviar ao Ministério Público e Tribunal de Contas para apurar ilícitos criminais. O antigo secretário de Estado do Desporto “não tem conhecimento” do caso das faturas e lamenta que Miguel Relvas tenha escolhido o Parlamento para revelar o caso.
Foram “descobertas por acaso” e “numa sala fechada” do Instituto do Desporto de Portugal 687 faturas, emitidas desde 2004 e até este ano, no valor total de 6,78 milhões de euros.
Algumas das faturas têm valor superior a um milhão de euros. Entre as faturas existem referências a obras no complexo desportivo do Jamor (Oeiras), onde se situa o Estádio Nacional, e a despesas com limpezas e higiene.
A revelação foi feita pelo ministro Miguel Relvas na Comissão de Educação, Ciência e Cultura, onde foi ouvido sobre a fusão do Instituto do Desporto com o da Juventude.
"Não é normal, compreensível ou aceitável" que situações deste género se verifiquem, acrescentou o ministro dos Assuntos Parlamentares, que levou consigo várias pastas em que estavam as faturas.
O ministro recusa comentar um eventual cenário de fraude mas explicou que as facturas, emitidas por mais de uma centena de empresas, vão ser enviadas para o Ministério Público e Tribunal de Contas para apurar eventuais ilícitos criminais.
O secretário de Estado Alexandre Mestre notou que as empresas têm exigido o pagamento das faturas, o que indica que este está por regularizar.
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