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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ajudas de milhões ao desbarato Vs Abono retirado a 645 mil crianças

Duas das noticias em destaque na comunicação social de hoje, 2 de Maio de 2011, são:

1.     Ajudas de milhões ao desbarato” a empresas como “Associação Portuguesa de Bancos, Automóvel Clube de Portugal, Mota-Engil, Parkalgar, Colecção Berardo, …”, tudo empresas e entidades que realmente necessitam de muita ajuda, pois têm que pagar os vencimentos milionários aos seus “administradores” e os prémios aos seus amigos;

2.     Abono retirado a 645 mil crianças”, muitas das quais veriam aqui uma salvaguarda para uma alimentação mais saudável;

Cabe-nos pois questionar:

-         Será mais importante, para um governo, ajudar empresas e entidades, muitas vezes privadas e que, já por si, permitem lucros astronómicos aos seus proprietários e gestores ou garantir alimentação básica e bens de 1ª necessidade a crianças, muitas vezes, necessitadas?

-         Que tipo de ser humano é aquele que consegue viver à “Grande e a Francesa”, sabendo que, o dinheiro que lhe proporciona essa vida, provém da fome que muitas crianças poderão passar?

-         Onde está o Patriotismo e o Serviço Cívico que qualquer cidadão de Bem, numa sociedade Democrática, deverá prestar com prazer e a bem da sociedade?   

-         Com que cara de pau é que, os membros de um governo, eleitos para servirem o pais (e bem pagos para desempenharem esse papel), conseguem tomar medidas destas, completamente Escandalosas e Anti-Sociais, indo contra tudo aquilo que é defendido numa constituição de um Estado de Direito Democrático?

-         Como é que estes srs conseguem utilizar o erário publico, de forma de enriquecerem (ainda mais) uma cambada de canalhas desonestos, através de um jogo de esquemas e compadrios, só vistos em regimes ditatoriais e  completamente corruptos?

·         Como é possível, Portugal, designar-se por um Estado de Direito Democrático, quando estas situações escandalosas acontecem sem que ninguém seja responsabilizado?

-         Como é possível que o Povo Português, outrora “Nobre Povo”, com feitos memoráveis e internacionalmente reconhecidos, permita que ocorram estas situações sem que nada seja feito para as contrariar?

-         Onde estão os descendentes daqueles heróicos Portugueses, que transformaram estes pequenos País, num império, invejado e cobiçado por todo o mundo?

-          Onde estão os ideais que levaram a que ocorresse um 25 de Abril? Ou será que o 25 de Abril, embora não tenha sido um engodo, foi aproveitado, à posteriori, por meia dúzia de crápulas, a fim de se apoderarem deste País em proveito Próprio?

Muitas mais questões haveria para colocar, sendo que, com toda a certeza, não haveria páginas que chegassem para as transcrever todas. Por isso, e tendo como referência a “CARTA DO DIREITO À ALIMENTAÇÃO”, nos seus artigos:

- “Todas as pessoas têm direito a que sejam criadas as condições que lhes permitam alimentar-se adequadamente pelos seus próprios meios”;

- “Todas as pessoas, famílias, grupos vulneráveis e desfavorecidos, que não possam suprir as suas próprias necessidades, devem ser objecto de uma atenção especial, no que toca ao direito à alimentação”.

Resta, ao de Thests2010 e a todos os seus colaboradores, manifestarem o seu REPÚDIO por estas medidas, completamente Anti-Sociais, e por todas as outras que têm sido tomadas ao longo dos últimos anos. Todas elas vão completamente contra aquilo que é defendido na  “CARTA DO DIREITO À ALIMENTAÇÃO”, e na própria Constituição Portuguesa.

Desde logo, poderemos começar por castigar, de uma forma extremamente clara, os últimos responsáveis por muitas destas medidas vergonhosas. Está nas Nossas Mãos! No Próximo dia 5 de Junho, Cumprirmos o nosso dever cívico, indo VOTAR, Tendo, no entanto, a Atenção de NÃO VOTARMOS EM QUEM tanto nos tem prejudicado.

Esperemos ainda que, mais tarde ou mais cedo, os Verdadeiros responsáveis por todas as dificuldades que Portugal e os Portugueses estão a passar, sejam identificados, e julgados com imparcialidade e, caso se verifique culpa real, condenados pelos crimes cometido. Assim seja.
Teixeira Pina

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