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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Entrevista Conduzida por Fátima Campos Ferreira a Freitas do Amaral na RTP 1 - Duras Criticas a José Sócrates

Freitas do Amaral em Entrevista dada na noite de hoje à RTP 1 e conduzida por Fátima Campo Ferreira, fez duras criticas à Governação de José Sócrates.
Sublinhamos algumas das mais relevantes passagens que retivemos da entrevista a Freitas do Amaral na noite de hoje.

- Freitas do Amaral (FA): Sócrates vive num mundo irreal. Sócrates vive num mundo ilusório.
- FA: Teixeira dos Santos é um reputado e prestigiado Professor Universitário especialista em Economia e Finanças. Teixeira dos Santos afirmou em determinada altura (Outubro de 2010) que admitia a entrada do FMI em Portugal, quando a taxa dos juros da dívida externa atingissem os 7%. Contudo a taxa de juro ultrapassou os 7%, os 8% os 9% e os 10%, mas para Sócrates era como se nada fosse! Estava tudo bem para Sócrates e não era necessária qualquer ajuda externa em Portugal. Prevaleceu a vontade de Sócrates em detrimento da estratégia de Teixeira dos Santos.
- FA: Acredito que se dependesse de Teixeira dos Santos, a ajuda externa teria entrado muito mais cedo em Portugal. É minha convicção que neste caso o FMI só não entrou mais cedo em Portugal, porque José Sócrates não o permitiu. Eu se estivesse no lugar de Teixeira dos Santos tinha-me demitido.
- FA: Sócrates não soube gerir a crise sobretudo porque não soube tomar as decisões certas em 2010. 
- FA: Sócrates só admitiu a entrada do FMI em Portugal, devido a três fortes factores de razões:
a) O Chumbo do PEC IV por parte da oposição;
b) A queda do Governo do seu Governo  (José Sócrates) e consequente Dissolução do Parlamento;
c) A pressão dos Bancos Nacionais para que a ajuda externa entrasse em Portugal urgentemente.
- FA: O Presidente da República deve procurar que exista um entendimento com os políticos. Cabe-lhe ter essa missão. Deverá fazer reuniões informais com representantes dos partidos políticos, para que haja um consenso entre esses partidos, na hora de se negociar com a Troika.

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