Cavaco Silva no Discurso de Tomada de Posse, aborda a situação péssima, mas real, da actual conjuntura económica, financeira e social do País, dando a ideia de que está receptivo à "abertura de uma porta" para a entrada de ajuda externa. A análise e descrição da conjuntura actual do País, acaba por ser directa ou indirectamente, a apresentação de um atestado de incompetência ao Governo e ao mesmo tempo uma reprimenda.
Cavaco Silva referiu que há limites para os sacrifícios que se exigem aos Portugueses, reprova o avanço das grandes obras, como por exemplo o TGV, bem como reprova a inércia dos agentes políticos que não conhecem o País real. As nomeações para cargos públicos deverão ser feitas com base no mérito e competência e não de acordo com a orientação política.
Exalta as virtudes dos sectores da economia em que Portugal é tradicionalmente bom e nos quais deverá apostar mais.
Centra ainda o seu discurso nas virtudes da família e destaca as virtudes de políticas que protejam as famílias. Os jovens são outra das preocupações do Presidente para o segundo Mandato, bem como a importância do Sector da Educação.
De referir ainda que no final do Discurso de Cavaco Silva, apenas vieram aplausos da Bancada Parlamentar do PSD e do CDS.
De referir ainda que no final do Discurso de Cavaco Silva, apenas vieram aplausos da Bancada Parlamentar do PSD e do CDS.
Filipa Bragança
1 comentário:
Pena que seja só uma reprimenda. Deveria dissolver a assembleia, dissolver todos os partidos, assumir o poder por 1 tempo determinado e obrigar o surgimento de novos partidos com novas caras. Claro que no meio disto tudo deveria responsabilizar e levar às barras dos tribunais todos os criminosos que têm roubado este Pais nestes últimos anos, obrigando-os a devolverem ate ao ultimo tostão.
Enviar um comentário