Bem vindos

Missão

Tentar destacar os melhores (ou os piores), nas diferentes temáticas, criando um espaço de livre debate.

sexta-feira, 11 de março de 2011

+ Austeridade Inesperada vs Erradicar, Reformular, Reestruturar e Reerguer Portugal

11 de Março de 2011:
- Japão - Catástrofe natural - Sismo de 8,9 graus seguido de Tsunami;
- Portugal - Catástrofe provocada por alguns.
Folia e colorido de Carnaval terminou. Cinzentões do poder passam ao ataque.
Contrariando recomendações dadas dois dias antes pelo Presidente da República por ocasião do seu discurso de tomada de posse para um novo Mandato, para surpresa de todos, Governo anuncia mais medidas de austeridade (PEC 4) que atingem sobretudo reformados, mas também a Sociedade em Geral.
Governo anuncia à Europa e ao mundo as novas medidas de austeridade. Lideres da União Europeia aplaudem. Portugueses desesperam;
- Juros da Dívida Pública Portuguesa no Mercado Secundário batem máximo de sempre e atingem 7,83%.

Factos
a) Crise Internacional atingiu o auge em 2008! Em Março de 2011, o Primeiro Ministro (PM)de Portugal continua a justificar a Crise económica, financeira e social em que o País caiu, com base na Crise Internacional.
Questão: O que andaram a fazer desde 2008 até 2011 em prol da resolução da crise nacional e da melhoria da qualidade de vida dos Portugueses? Não é essa a função de um Governo?
b) Estado Português precisa de se financiar permanentemente no exterior, endividando-se cada vez mais em mais milhares de milhões de euros e suportando taxas de juro que aumentam a cada dia que passa. Será isto sustentável no futuro? Milhões de euros retirados do pagamento dos nosso impostos serão canalizados só para o pagamento do juro dos empréstimos que o Estado contrai quase diariamente no exterior;
c) Esta situação não tem fim à vista. A dívida e o esforço que é pedido aos cidadãos deste País, assemelha-se a uma bola de neve que desce a montanha e cresce cada vez mais, não dando sinais de abrandamento;
d) Governo negoceia secretamente com Comissão Europeia e com o Banco Central Europeu, a implementação de novas medidas de austeridadde em Portugal.

Solução 
1º - E - Erradicar poder Instituído e substituir actuais actores políticos (Governo).
A imagem e a credibilidadde do País é irrecuperável na actual cena política. Há que Erradicar as "ervas daninhas". Actuais actores da cena política lançam novas medidas de austeridade, numa tentativa desesperada para recuperar a imagem e a credibilidade. No entanto, o mau desempenho foi tão marcante  que para limpar a imagem e devolver a credibilidade ao País junto dos mercados externos, é necessário expurgar os velhos actores e antigos vícios perniciosos. É preciso bater no fundo, para depois Reformular, Reestruturar e finalmente Reerguer.

2º - RR - Reformular e Reestruturar - Aceitar a ajuda externa (Europa e/ou FMI) é o primeiro passo para Reformular e Reestrutuar. Pior do que está não fica. Presidente da República tem oportunidade de fazer algo mais. Avançar para Eleições Legislativas e substituir actores políticos. Um novo Governo, formado por pessoas credíveis, competentes, lúcidas, sérias, mais competentes e que apresentem um melhor desempenho. Novos rostos com "uma só palavra" e capazes de assumir um compromisso perante os Portugueses.   

3º - R - Reerguer o País.
Depois de expurgar o que tem que de ser substituído, há que Reformular, Reestruturar e, finalmente, estarão criadas as condições para Reerguer a Nação.
José Luís Magalhães

3 comentários:

Anónimo disse...

Por muito menos do que isto, no ano de 2005, altura em que Santana Lopes era Primeiro Ministro e Jorge Sampaio Presidente da República, foi dissolvido o Parlamento e convocadas Eleições Legislativas.

Anónimo disse...

Andaram a combinar mais medidas de austeridadde às escondidas com Líderes da Europa...
Por isso o ar sisudo e comprometido do Primeiro Ministro, por ocasião do Discurso de Tomada de Posse de Cavaco Silva para o Segundo Mandato de Presidente. Típico de um "menino mal comportado".
Tirem-se ilações.

Anónimo disse...

É preciso deitar abaixo o que está inquinado e que é irrecuperável, para depois reconstruir e devolver os valores e princípios morais que deverão prevalecer numa Sociedade que se pretende justa e integra, ao nível dos planos, social, económico e político.