Tinha-se conhecimento de que muitos desportistas profissionais teriam problemas financeiros, pouco tempo após o "terminus" das suas carreiras desportivas.
Segundo publicação de desporto.sapo.pt, em que Tarantini, Capitão da Equipa de Futebol do Rio Ave, apresenta um Projeto inovador para ajudar jogadores de Futebol e desportistas em geral que se encontram em final de carreira, tivemos conhecimento de que 80% dos jogadores de Futebol Americano que se retiram, ficam falidos ao fim de três anos; 60% dos basquetebolistas norte americanos que se retiram, ficam falidos ao fim de cinco anos; e no principal Campeonato de Futebol de Inglaterra (Premier League), três (3) em cada cinco (5) jogadores que se retiram (60%), ao fim de cinco anos estão falidos.
A que se deverá o colapso financeiro de futebolistas e de outros desportistas profissionais que ao longo das suas carreiras ganharam centenas de milhar e até mesmo milhões de euros?
Para começar, em nosso entender, esse colapso deve-se a uma certa tradição, cultura e mentalidade existente em algumas modalidades desportivas, como é por exemplo o caso do Futebol no nosso País e também além fronteiras, eventualmente. Por tradição, num passado recente, os jogadores de Futebol abandonavam cedo os estudos, em prol de uma dedicação exclusiva à modalidade, muitas vezes mesmo antes de chegarem ao escalão sénior. Felizmente que esta realidade negativa tende a esbater-se/desaparecer, em grande medida devido à escolaridade obrigatória implementada nos últimos anos e que se estende até aos 18 anos de idade, bem como devido a uma evolução na mentalidade de muitos treinadores (muitos deles professores de Ed. Física) e dirigentes desportivos responsáveis pelas classes de formação nos diferentes clubes.
O abandono precoce dos estudos, tinha como consequência um forte constrangimento no que respeitada à colocação futura no mercado de trabalho, num sector diferente do Futebol, após o final da carreira desportiva. Este factor, aliado ao facto de os desportistas retirados, eventualmente manterem, ou até aumentarem os seus índices de consumo de bens diversos, provoca um grave desequilíbrio entre a receita que entra nas suas contas pessoais e o gasto que suportam. Ou seja, em pouco tempo, este desequilíbrio cria um défice que se poderá transformar em falência pessoal. Felizmente que em outras modalidades caracterizadas por um nível de rendimentos muito inferior ao do Futebol, este tipo de mentalidade não existe ou é menos acentuado, pelo facto de os desportistas conciliarem a sua atividade desportiva, com a frequência e conclusão muitas vezes de um curso superior que no futuro próximo lhes permitirá abrir portas.
O abandono precoce dos estudos, tinha como consequência um forte constrangimento no que respeitada à colocação futura no mercado de trabalho, num sector diferente do Futebol, após o final da carreira desportiva. Este factor, aliado ao facto de os desportistas retirados, eventualmente manterem, ou até aumentarem os seus índices de consumo de bens diversos, provoca um grave desequilíbrio entre a receita que entra nas suas contas pessoais e o gasto que suportam. Ou seja, em pouco tempo, este desequilíbrio cria um défice que se poderá transformar em falência pessoal. Felizmente que em outras modalidades caracterizadas por um nível de rendimentos muito inferior ao do Futebol, este tipo de mentalidade não existe ou é menos acentuado, pelo facto de os desportistas conciliarem a sua atividade desportiva, com a frequência e conclusão muitas vezes de um curso superior que no futuro próximo lhes permitirá abrir portas.
Conclusão: Todos os futebolistas e jovens desportistas, mesmo que sigam uma carreira desportiva, devem ter a noção de que por volta dos trinta e poucos anos de idade a carreira desportiva termina, sendo pois vantajoso que os futebolistas / desportistas tenham formação académica, ou possuam uma especialidade extra Futebol, ou até mesmo uma licenciatura ou carteira profissional, para ingresso numa outra carreira profissional após a saída do mundo do Futebol/Desporto.