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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Falência de jogadores de Futebol e de outros desportistas profissionais cinco (5) anos após o final da carreira desportiva - Projeto Tarantini de ajuda

Tinha-se conhecimento de que muitos desportistas profissionais teriam problemas financeiros, pouco tempo após o "terminus" das suas carreiras desportivas.

Segundo publicação de desporto.sapo.pt, em que Tarantini, Capitão da Equipa de Futebol do Rio Ave, apresenta um Projeto inovador para ajudar jogadores de Futebol e desportistas em geral que se encontram em final de carreira, tivemos conhecimento de que 80% dos jogadores de Futebol Americano que se retiram, ficam falidos ao fim de três anos; 60% dos basquetebolistas norte americanos que se retiram, ficam falidos ao fim de cinco anos; e no principal Campeonato de Futebol de Inglaterra (Premier League), três (3) em cada cinco (5) jogadores que se retiram (60%), ao fim de cinco anos estão falidos.

A que se deverá o colapso financeiro de futebolistas e de outros desportistas profissionais que ao longo das suas carreiras ganharam centenas de milhar e até mesmo milhões de euros?

Para começar, em nosso entender, esse colapso deve-se a uma certa tradição, cultura e mentalidade existente em algumas modalidades desportivas, como é por exemplo o caso do Futebol no nosso País e também além fronteiras, eventualmente. Por tradição, num passado recente, os jogadores de Futebol abandonavam cedo os estudos, em prol de uma dedicação exclusiva à modalidade, muitas vezes mesmo antes de chegarem ao escalão sénior. Felizmente que esta realidade negativa tende a esbater-se/desaparecer, em grande medida devido à escolaridade obrigatória implementada nos últimos anos e que se estende até aos 18 anos de idade, bem como devido a uma evolução na mentalidade de muitos treinadores (muitos deles professores de Ed. Física) e dirigentes desportivos responsáveis pelas classes de formação nos diferentes clubes. 
O abandono precoce dos estudos, tinha como consequência um forte constrangimento no que respeitada à colocação futura no mercado de trabalho, num sector diferente do Futebol, após o final da carreira desportiva. Este factor, aliado ao facto de os desportistas retirados, eventualmente manterem, ou até aumentarem os seus índices de consumo de bens diversos, provoca um grave desequilíbrio entre a receita que entra nas suas contas pessoais e o gasto que suportam. Ou seja, em pouco tempo, este desequilíbrio cria um défice que se poderá transformar em falência pessoal. Felizmente que em outras modalidades caracterizadas por um nível de rendimentos muito inferior ao do Futebol, este tipo de mentalidade não existe ou é menos acentuado, pelo facto de os desportistas conciliarem a sua atividade desportiva, com a frequência e conclusão muitas vezes de um curso superior que no futuro próximo lhes permitirá abrir portas.

Conclusão: Todos os futebolistas e jovens desportistas, mesmo que sigam uma carreira desportiva, devem ter a noção de que por volta dos trinta e poucos anos de idade a carreira desportiva termina, sendo pois vantajoso que os futebolistas / desportistas tenham formação académica, ou possuam uma especialidade extra Futebol, ou até mesmo uma licenciatura ou carteira profissional, para ingresso numa outra carreira profissional após a saída do mundo do Futebol/Desporto. 

domingo, 11 de setembro de 2016

Falecimento de Hugo Abreu e de Dylan da Silva, dois Militares Instruendos do Curso de Comandos

Morte de dois Jovens Militares em Formação nos Comandos
O 127º Curso de Comandos do Exército começou no dia 3 de Setembro (sábado) e o Jovem Hugo Abreu, de acordo com informação de sol.sapo.pt, terá morrido no dia seguinte.
Na sequência das recentes informações divulgadas pela comunicação Social, tivemos conhecimento de que os Soldados Instruendos do Curso de Comandos, o Madeirense Hugo Abreu e Dylan da Silva natural de Ponte de Lima, ambos com 20 anos de idade, faleceram respetivamente nos dias 4 e 10 de Setembro, em consequência de "golpe de calor".
Dylan da Silva
O 127º Curso de Comandos do Exército começou no início de setembro e os Jovens Hugo Abreu e Dylan Silva que ainda há dois anos se encontravam a terminar a escolaridade obrigatória, perderam a vida pouco tempo depois.
Para além de Hugo Abreu e de Dylan da Silva que antes de falecer se encontrava nos cuidados intensivos do Hospital Curry Cabral, segundo notícia publicada a 8 de Setembro passado em dn.pt, encontravam-se ainda mais três instruendos internados no Hospital das Forças Armadas e um quarto no Hospital da Cruz Vermelha.
Segundo notícia publicada em cmjornal no dia 10-09-2016, os Comandos internados já não vão voltar ao Curso e em 09-09-2016, encontravam-se internados três militares.

As sentidas condolências às famílias e votos de rápida recuperação para os jovens instruendos hospitalizados.
A morte dos dois jovens instruendos que aos 20 anos de idade se encontravam no Curso de Comandos, na máxima vitalidade e plenitude das suas vidas, desperta em nós uma profunda dor e tristeza e também um inevitável olhar ao passado, onde recordamos a notícia da tragédia de 1989, marcada pela morte de dois Instruendos em Curso de Comandos nesse ano, bem como em 1990, ano marcado pela morte de um terceiro Instruendo. Provavelmente, na sequência destas tragédias, em 1993 deu-se a desativação do então Regimento de Comandos, segundo a informação que consta nas seguintes referências:
Em Dezembro de 2002 o Curso de Comandos foi reativado e, recentemente, em 09-10-2015 e em 10-10-2015, em notícias publicadas no cmjornal e em tvi24 respetivamente, houve na altura uma ocorrência com 9 ou 10 feridos em prova dos Comandos.

Divergindo agora para a área da atividade física desportiva relativamente à qual temos um melhor conhecimento, como é por exemplo o caso do ciclismo e da corrida de fundo, a propósito da possível desidratação que pode ocorrer em situações de prática de exercício físico intenso, como é do conhecimento público, a água é essencial à vida e cerca de 65% do corpo humano é composto por água, pelo que, os ciclistas nas grandes voltas, não dispensam o tradicional bidon de água.