Bem vindos

Missão

Tentar destacar os melhores (ou os piores), nas diferentes temáticas, criando um espaço de livre debate.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

ENTRADA - GALERIA Heróis do Desporto Nacional - Últimos 50 Anos (1966 - 2016) - I - II - III - IV

ENTRADA - GALERIA Heróis do Desporto Nacional
50 Anos de Glória
Bem Vindos  - Welcome
                                                 ENTRADA - 1917 - Amadeo de Souza Cardoso
                                             2016 - Ano de Ouro para o Desporto Nacional
10-07-2016 - Portugal Campeão da Europa de Futebol
1966  - Ano de referência!
A Ponte é inaugurada.
                                                  Ponte 25 de Abril
                                     Referência: http://www.ruralea.com/ponte-25-de-abril/
A Seleção de Futebol "Os Magriços" Brilha Alto no Mundial de 66 e o "Pantera Negra" Eusébio deslumbra o Mundo.
                                         Mundial 1966 - Eusébio
                                      Referências: http://medalhaeusebio.pt/medalha-eusebio/
                                        http://www.rtp.pt/arquivo/index.php?article=756&tm=37&visual=4
Os Beatles dão as suas últimas entrevistas e terminam o seu reinado precisamente há 50 anos por ocasião do seu último concerto em 29 de Agosto de 1966.
Referência: http://blitz.sapo.pt/principal/update/2016-08-29-Ha-50-anos-os-Beatles-davam-o-ultimo-concerto

Eternos Rolling Stones iniciam "Reinado" cantando Lady Jane:
                                 1966 - Rolling Stones - Lady Jane
1966 marca o início de 5 Décadas de Glória para os Heróis do Desporto Nacional.
Study THE BEST About Sports Begins.
Índice   
I - Os Melhores do Futebol e do Desporto Nacional
II - Motores - Os Portugueses na Fórmula 1 - 24 Horas de Le Mans -  Velocidade
III - Motores - Os Melhores Portugueses nos Ralis
IV - Motores - Os Melhores Portugueses no Todo o Terreno
LT

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

(IV) Motores / Automobilismo - Os Melhores Pilotos Portugueses no Todo o Terreno ( TT ) nos Últimos 50 anos (1966 - 2016)

Todo o Terreno (TT) Portugal
(IV) Motores - Os Melhores Portugueses no Todo o Terreno (TT) nos Últimos 50 Anos (1966 - 2016)

História do Desporto Nacional (1966 - 2016) - Publicações Relacionadas :
(I) Os Melhores do Desporto Nacional nos Últimos 50 anos;
(II) Motores - Portugueses na Fórmula 1 (F1), 24 H de Le Mans e Velocidade nos Últimos 50 Anos - Porshe 917 K;
(III) Motores - Os Melhores Portugueses nos Ralis - Campeonato do Mundo de Ralis e Rali de Portugal nos últimos 50 anos - Grupo B - Audi Quattro - Pikes Peak .

TODO O TERRENO (TT)
José Megre
José Osório de Antas Megre (1942 - 2009),  mais conhecido por José Megre, é o Pai do Todo o Terreno em Portugal.
                                                   José Megre
Engenheiro mecânico de formação, era um apaixonado por carros e por viagens. Foi Piloto de Velocidade e de Ralis, acumulando com a preparação de carros para a competição, até 1980, tornando-se Piloto de Todo-o-Terreno (TT) até 1992. 
Impulsionador do TT em Portugal e criador das principais provas, não só foi o Pai do TT em Portugal, assim como também terá sido possivelmente o Português mais viajado de sempre, tendo-lhe faltado visitar apenas um País, o Iraque.
Foi Co-fundador do Clube Todo-o-Terreno em 1982 e do Clube Aventura em 1984. Organizador de eventos de Todo-o-Terreno em Portugal, criou a Baja Portalegre 500 (1987) e a Baja Portugal 1000 (1988 - 2005), o Rali de Fronteira (1997), o Raid Transportugal (1984 - 2012) e o Rali TransIbérico (2005 - 2009)

Participou nas edições de 1982, 1983 e 1984 do Paris Dakar como Piloto oficial da UMM e foi também o primeiro Português a organizar uma equipa para participar em Jipes UMM no Paris Dakar. José Megre é o Pai do todo o Terreno em Portugal e a UMM foi o "Berço do Todo-o-Terreno em Portugal".

A estreia dos Jipes da UMM no Rali Paris-Argel-Dakar foi em 1982. Os três Jipes que estreavam o motor Indenor 2.5 L diesel com 76 cv, foram os três que chegaram ao final com José Megre a comandar nos tês anos em que a Equipa participa.
Em 1983 a UMM participa na prova com quatro Jipes e mais uma vez todos chegam ao fim. Dois desses Jipes usavam o motor a gasolina V6 PRV 2.7 L de dois carburadores triplos, debitando 160 cv e os outros dois usavam o Indenor 2.5 L diesel, tendo o vidro da frente ligeiramente inclinado, a fim de apresentar uma menor resistência ao vento, e toda a carroçaria passou a ser uma chapa mais fina de apenas 0,9 mm.
Em 1984 a UMM alinha com 5 Jipes e mais uma vez todos chegam ao fim, mas dois deles foram desclassificados porque excederam o limite de tempo para terminar uma etapa. As cinco viaturas eram praticamente as mesmas que participaram nos dois Paris Dakar anteriores, com pouquíssimas alterações, com exceção dos dois a gasolina com motor V6 PRV 2.7 L de carburadores, pelo V3.0 L de injeção, preparado pela Danielson, passando a debitar 240 cv.

A experiência adquirida na competição em terras de África, serviram certamente de inspiração a José Megre para arrancar com a criação das grandes provas do TT Nacional.
O Raid Transportugal é o mais famoso e mais antigo passeio de todo o Terreno em Portugal, organizado pelo Clube Aventura, realizou-se ininterruptamente entre os anos de 1984 e 2012.  A Baja Portalegre 500, foi a primeira competição de Todo-o-Terreno organizada em Portugal (Junho de 1987) e no presente ano (2016) irá realizar-se de 27 a 29 de Outubro e será a sua 30ª Edição. - Baja Portalegre 500 - 30ª Edição (27 a 29 Out. 2016).
UMM (União Metalo-Mecânica), é uma Empresa metalúrgica e automobilística Portuguesa, fundada em 1977, com o propósito de fabricar e distribuir veículos 4x4 para a agricultura, indústria e serviços. 
O primeiro Modelo foi o UMM 490 4x4, modelo curto que foi produzido a partir do ano de 1978. Em 1986 foi apresentado o Modelo UMM Alter. 
Em rodasdeviriato.blogspot.pt é possível aceder a uma publicação sobre a UMM, na qual consta um folheto onde podemos apreciar os belíssimos Jipes UMM em versão Militar.
                                         UMM Alter - Versão Militar
Referência: http://rodasdeviriato.blogspot.pt/2015/10/folheto-com-jipes-umm-alter-army.html
Mais tarde, no ano 2000, a Empresa projetou um modelo com mecânica mais evoluída e moderna, tendo por base o motor CRDi da Peugeot. Porém, devido a dificuldades financeiras não foi possível concretizar o lançamento do novo modelo no mercado e o Projeto de Jipes UMM chegou ao fim. 
De acordo com a informação que consta em https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Metalo-Mec%C3%A2nicano ano de 1992, "ciente da necessidade de modelos novos, para enfrentar a concorrência e ganhar alguma dimensão no mercado, a UMM inicia o projecto de raiz de dois novos veículos: O Alter III, um SUV que se destinava a rivalizar com o Suzuki Vitara, e um veículo ligeiro que seguia o mesmo conceito do Mini Moke; estes últimos recorrendo, em grande parte, a orgãos mecânicos do Peugeot 205. Para o fazer, a UMM contou com a promessa do governo (...) para financiar os protótipos, através de verbas inscritas no PEDIP (Programa Específico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa), e com encomendas das forças e serviços públicos, de modo a dar início à produção de novos veículos. O Alter III seria um jipe moderno, com suspensão independente, com o nível de equipamento em voga (ar condicionado, pintura metalizada, vidros eléctricos, etc.), que em nenhum aspecto perderia para os modelos mais vendidos na altura, tais como o Mitsubishi Pajero, ou o Land Rover Discovery, e superaria o Nissan Patrol em vendas.
O Protótipo do UMM Alter III é apresentado ao público na FIL, colhendo uma modesta atenção da imprensa, apesar de com este veículo, o construtor português poder passar a competir de igual forma com as grande marcas internacionais.
O Estado acaba por negar a transferência das verbas acordadas com a UMM, e começa a suceder-se toda uma série de inspecções oficiais e dificuldades burocráticas, que são levantadas no caminho da UMM. Por alguma razão, torna-se evidente o desintiresse por parte das entidades oficiais perante o projecto." (...)

Em 1996, "Portugal manda tropas para a Bósnia, onde o UMM gera curiosidade e interesse por parte de alguns exércitos europeus, que sondam a UMM sobre um potencial reinício da produção em série." (...)
No ano de 1993 "as vendas caem para apenas alguns modelos por ano. Num concurso para aquisição de algumas centenas de novos jipes, a GNR opta, em detrimento do Alter II, pelo mais robusto Nissa Patrol, fabricado em Espanha, na Motor Ibérica, em Barcelona."

Em 2004 "são registados os dois últimos UMM's de que se tem conhecimento, com chassis normal."
Em 2006 "perante a escassez de encomendas, a UMM retira-se do sector automóvel definitivamente" .

A Empresa  Portuguesa FMAT (Fábrica de Máquinas Agrícolas do Tramagal), no ano de 1995, deixou também de produzir o Jipe "PORTARO", o que na altura contribuiu ainda mais para o agravamento da fragilidade na Indústria Automóvel Portuguesa. "A marca PORTARO (Portugal + ARO) foi o resultado de negociação entre os portugueses e o estado romeno que era o titular da marca de veículos de todoterreno ARO que permitiram a montagem em Portugal das viaturas romenas importadas completamente desmontadas modelos 4X4 sem motor nem caixa de velocidades num contrato industrial numa joint venture automóvel organizado por dois industriais e ex-pilotos portugueses José Megre e Hipólito Pires, os responsáveis pelo Projeto Portaro em 1975 com conhecimentos de utilização de modelos todoterreno."
Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Portaro

Presentemente a marca UMM continua a existir, apesar de já não se fabricarem modelos 4x4 desde 2001. Neste contexto, atualmente a UMM é um distribuidor e representante de variadas marcas e peças para a indústria automóvel e importador de artigos para tuning.

Os Jipes da UMM, pelas suas características, design e funcionalidade, foram um caso de sucesso durante mais de uma década. Contudo, a sua produção viria a sentir constrangimentos que, em conjunto com a falta de apoio da tutela sobretudo durante a primeira metade da década de 90, conduziram a que o Projeto de produção de Veículos UMM terminasse pouco tempo depois. Certamente que com uma atitude e visão diferente, no que respeita à percepção do interesse estratégico da Indústria Automóvel para o PIB, para a Balança Comercial e para a Economia Nacional, os Jipes da UMM seriam hoje um caso de sucesso a nível mundial.
Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Metalo-Mec%C3%A2nica

Recordando um pouco de UMM 4 x 4 no Terreno

                                          UMM 4 X 4 - A Portuguese Car Story
                                          UMM 4 X 4
Os Melhores Portugueses no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 
Tendo por base unicamente o número de Títulos conquistados no Campeonato anual de TT, obtém-se o seguinte ranking:
1 - Miguel Barbosa - 7 Títulos (2003 a 2015);
2 - Carlos Sousa - 4 Títulos (1995 a 2002);
3 - Filipe Campos - 4 Títulos (1998 a 2010);
4 - João Vassalo - 3 Títulos (1994 a 2000);
5 - Luís Dias - 2 Títulos (1992 e 1993). Nota: Nestes anos realizou-se o Troféu Nacional de Todo-o-Terreno;
6 - Santinho Mendes - 1 Título em 1997;
7 - Rui Sousa - 1 Título em 2004;
8 - Pedro Grancha - 1 Título em 2006.

Carlos Sousa
                               2016 - Paulo Fiuza  (Co-Piloto) e Carlos Sousa
Referência: http://www.autosport.pt/todooterreno/dakar/os-nove-herois-lusos-no-dakar/
Carlos Sousa (Almada, 16 de Janeiro de 1966), iniciou-se no Todo-o-Terreno ao volante de um Jipe UMM e para além da participação em competições nacionais, conta também com diversas participações no Rali Paris Dakar, algumas das quais na companhia do falecido José Megre. Internamente, ao nível do Campeonato Nacional de TT, tem menos Títulos conquistados do que Miguel Barbosa, mas se considerarmos também os resultados alcançados nas competições internacionais, Carlos Sousa tem de facto um Palmarés impressionante no Todo-o-Terreno Nacional e Internacional, com vários Títulos de Campeão Nacional conquistados e também uma série de excelentes resultados alcançados à geral no "Rali Paris Dakar" (mais tarde designado por "Lisboa Dakar" e a partir de 2009 designado por "Dakar Argentina-Chile" quando foi transferido para a América do Sul), como por exemplo, o 4º lugar alcançado em 2003.  De entre os resultados que alcançou no Paris Dakar destacamos: 
- 12º em 1996; 
- 10º em 1997; 
- 17º em 1998; 
- 18º em 1999; 
- Vitória na primeira e na sexta etapas do Dakar em 2000; 
- 5º em 2001 no Dakar e 1º na Taça do Mundo; 
- 5º em 2002; 
- 4º em 2003 no Dakar e Campeão da Taça do Mundo de Todo o Terreno e da Taça FIA de Pilotos Baja; 
- 1º lugar nos Ralis de Marrocos, Oriente e Argentina, também em 2003; 
- 1º lugar nas Bajas de Portugal, Espanha, Itália e Portalegre em 2004; 
- 1º lugar no Rali de Marrocos também em 2004; 
- 7º lugar no Dakar nos anos de 2005, 2006 e 2007; 
- 6º lugar no Dakar Argentina - Chile nos anos de 2010, 2012 e 2013; 
- Vitória na 1ª Etapa do Dakar Argentina - Chile em 2014; 
- 8º lugar no Dakar de 2015.
No ano de 2000, Carlos Sousa e o seu co-Piloto João Luz, sofreram um grave acidente no Rali Dakar, ao volante de uma Mitsubishi Strakar
No computo geral, tendo por base os resultados obtidos em competições nacionais e também nas competições internacionais, Carlos Sousa pode ser considerado o Melhor Piloto Português de todos os tempos no Todo-o-Terreno.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Nacional_de_Todo%E2%80%93o%E2%80%93Terreno

Professora de Geografia, é a Mulher mais rápida do País, detém o melhor Palmarés Feminino no "Todo o Terreno Nacional" e habituou-nos  desde o início dos anos 90 a acompanhar os seus gloriosos feitos desportivos.
                                Elisabete Jacinto no Lybia Rally 2016
Fez a sua estreia no Todo-o-Terreno em moto, em 1992, ao participar no Grândola 300 com uma Suzuki DR 350, prova que não terminou devido a queda.
No ano 2000 alcançou a grande vitória da sua carreira ao concluir o Rali Dakar-Cairo, fazendo equipa com o Piloto Mário Brás, em KTM Rally. Classificou-se em 49º lugar da geral e venceu a Taça da Classe de Senhoras. Ainda no ano 2000 fez a sua primeira experiência no Todo-o-Terreno na "Baja TT Optiroc", tendo como Co-Piloto a Apresentadora de Televisão Cecília Carmo.
No ano de 2001 participou no Rali Paris-Dakar fazendo equipa com Pedro Machado, naquela que foi a prova mais dura da sua vida, depois do seu carro de assistência conduzido por José Ribeiro, ter ficado destruído ao passar sobre uma mina na fronteira de Marrocos com a Mauritânia. Elisabete Jacinto teve assim que fazer sozinha todo o trabalho de assistência e terminou o Rali na 56ª posição da geral. Nesse mesmo ano de 2001 ficou em 13º lugar da Taça do Mundo e foi 1ª entre as Senhoras. Ainda em 2001, Elisabete participou na Copa Gimny fazendo a sua iniciação à condução 4 x 4, tendo Teresa Correia como co-Piloto. Através da Gimny, participou na Baja Esporão Vindimas, tendo como navegadora a apresentadora de televisão Laura Santos.
Em 2002 Elisabete não participou no Dakar e pôs termo às corridas de moto. Continuou no entanto a participar na Copa Gimny e decidiu iniciou a sua participação no Todo-o-Terreno em camiões.
Em 2004 participou pela segunda vez no Dakar na classe de camiões, ao volante de um Renault Kerax 4 x 4, chegando ao 26º lugar e tornando-se numa das primeiras Senhoras a terminar o Rali Paris Dakar em camião.
No ano de 2009, o Rali Dakar realizou-se pela primeira vez no Continente Sul Americano, passando a ser designado por "Dakar Argentina-Chile". Elisabete participou na classe de camiões nessa primeira edição do Rali no Continente Americano e no primeiro dia conseguiu um excelente 11º lugar à geral. No entanto, na 5ª etapa é forçada a abandonar devido a incêndio no seu camião.
Em 2010 resolveu regressar a África e participar no "África Race", mas foi forçada a desistir devido a problemas no seu camião.
Em 2015 a própria Elisabete afirmou que o "África Eco Race 2015", tinha sido o seu melhor Rali de sempre. A concorrência era forte e apesar dos problemas mecânicos que enfrentou, alcançou o 4º lugar entre os camiões, tendo subido ao pódio em cinco ocasiões, uma das quais correspondente a uma vitória na segunda etapa da competição.
No início do ano de 2016, Elizabete Jacinto e a sua Equipa "Oleoban", em sete participações no "África Eco Race", subiram pela quinta vez ao pódio na categoria camião. Após as 12 etapas e 6000 km percorridos, os Portugueses asseguraram a 3ª posição nos T4 e o 14º lugar na geral.
Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Elisabete_Jacinto

Joana Lemos

Juntamente com Elisabete Jacinto, Joana Lemos é uma Senhora que faz parte da História do TT Nacional.
Deu os primeiros passos nos desporto motorizados, logo em criança nas mini motos, "seguindo-se o motociclismo e posteriormente o automobilismo. Depois de participar nos primeiro passeios de Todo-o-terreno, em 1990 passou para a competição, primeiro em motos e depois nos automóveis. Em 2006 deu mais um passo na sua carreira, desta feita como organizadora da grande partida de Lisboa do Rally Dakar, juntamente com João Lagos.
Entre os seus melhores resultados, de destacar a vitória na Taça das Senhoras nas seguintes provas: Paris/Dakar de 1997, no Rally de Portugal de 1999 e na Rampa de TT  de Val D'lsère, e.t.c."
Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_Lemos
http://ionline.sapo.pt/509764


Principais Resultados Alcançados pelos Pilotos Portugueses no Rali Dakar na Classe de Motos
Hélder Rodrigues, Paulo Gonçalves e Ruben Faria - Os 3 Magníficos
Em 2011 Portugal iniciou um novo ciclo na participação de Pilotos Portugueses na Classe de Motos no Rali Dakar, passando a colocar Pilotos no Pódio com muita regularidade. 
2011 foi o ano em que pela primeira vez um Piloto Luso alcançou um Lugar no Pódio da prestigiada competição, com Hélder Rodrigues a conquistar o 3º lugar nas motos, feito que voltaria a repetir em 2012. A melhor classificação de sempre alcançada por Pilotos Portugueses no Rali Dakar, foi o 2º lugar alcançado por Ruben Faria em 2013, feito que foi igualado por Paulo Gonçalves em 2015. Em 2016 Hélder Rodrigues foi o melhor Piloto Português com o 5º lugar alcançado.
                                      Hélder Rodrigues - 2016 
Como melhores resultados que constam do Palmarés de Hélder Rodrigues, podemos enumerar:
- 2006 - 9º - Rali Dakar;
- 2007 - 5º - Rali Dakar;
- 2009 - 5º - Rali Dakar;
- 2010 - 4º - Rali Dakar;
- 2011 - 3º - Rali Dakar;
- 2011 - Campeão do Mundo de Todo-o-Terreno;
- 2012 - 3º - Rali Dakar;
- 2013 - 7º - Rali Dakar (trocou Yamaha pela Honda);
- 2014 - 5º - Rali Dakar;
- 2015 - 12º - Rali Dakar;
- 2016 - 5º - Rali Dakar (regressou à Yamaha.
No ano de 2011, Hélder Rodrigues, depois de alcançar o 3º Lugar no Rali Dakar, conquistou ainda o Título de Campeão do Mundo de Todo-o-Terreno.
                               Hélder Rodrigues - Campeão do Mundo TT 2011
Referências: http://www.rtp.pt/noticias/motores/helder-rodrigues-campeao-do-mundo_d486424
http://thebests2010.blogspot.pt/search?q=h%C3%A9lder+rodrigues

Como resultados que constam do Palmarés de Paulo Gonçalves, podemos enumerar:
- 2006 - 25º - Rali Dakar;
- 2007 - 23 - Rali Dakar;
- 2009 - 10 - Rali Dakar;
- 2010 - Abandono - Rali Dakar;
- 2011 - Abandono - Rali Dakar;
- 2012 - 26º - Rali Dakar;
- 2013 - 10º - Rali Dakar;
- 2013 - Campeão do Mundo de Todo-o-Terreno;
- 2014 - Abandono - Rali Dakar;
- 2015 - 2º - Rali Dakar;
- 2016 - Abandono - Rali Dakar;
Como resultados de maior relevo, no ano de 2013 Paulo Gonçalves conquistou o Título de Campeão do Mundo de Todo-o-Terreno e em 2015 conquistou o 2º lugar no Rali Dakar, repetindo a classificação alcançada por Ruben Faria em 2013.. 

                               Paulo Gonçalves - Campeão do Mundo TT 2013
Referência: http://www.rtp.pt/noticias/motos/paulo-goncalves-e-o-novo-campeao-do-mundo-de-todo-o-terreno_d689171
                                             Paulo Gonçalves - Nov. 2015
Referências: https://fr.wikipedia.org/wiki/Paulo_Gon%C3%A7alves
Como resultados que constam do Palmarés de Ruben Faria, podemos enumerar:
- 2006 - 35º - Rali Dakar;
- 2007 - Abandono - Rali Dakar;
- 2010 - 11º - Rali Dakar;
- 2011 - 8 - Rali Dakar;
- 2013 - 2º - Rali Dakar;
Ruben Faria em 2013 alcançou o 2º lugar na Mítica Prova do Dakar, melhor classificação de sempre de um Piloto Português até à altura, tendo ficado atrás do seu colega de Equipa Cyril Despres que foi 1º. Em 2015 Paulo Gonçalves consegue igualar o 2º lugar alcançado por Ruben, dois anos antes.
                                       2013 - Ruben Faria e Cyril Despres

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

(III) Motores / Automobilismo - Os Melhores Pilotos Portugueses nos Ralis - Campeonato do Mundo de Ralis e Rali de Portugal - Grupo B - Audi Quattro S1 - Pikes Peak - Rohrl vs Loeb - Os Melhores do Desporto Nacional nos Últimos 50 Anos (1966 - 2016)

RALIS
Alfredo César Torres (1933 - 1997)Presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), desde 1974 até 1997, foi reeleito por unanimidade e aclamação a 10 de Junho de 1993.  
José Megre é o mentor do Todo-o-Terreno em Portugal e Alfredo César Torres é o mentor do Desporto Automóvel no nosso País. César Torres esteve "durante anos ligado ao sector automóvel, como diretor de vendas da Triumph/Jaguar até 1974 e mais tarde Relações Públicas da Ford Lusitana. 
A estreia como piloto foi no Rallye de Sintra em 1955, dez anos mais tarde seria Campeão Absoluto de Condutores e dois anos mais tarde Campeão de Turismo e Luso-Galaico de Rallyes. (...)
Além de Organizador, César Torres passou por todas as funções existentes, Controlador, Comissário Desportivo, Verificador e Director. 
Em 1972, antes de entrar para a Comissão Desportiva do ACP, já pertencia à CSI (Comissão Desportiva Internacional), antecessora da FISA, tendo nesse ano sido nomeado para a Comissão Internacional de Rallyes.
Em 1974 torna-se Presidente do ACP e faz parte da formação do PSD.
Tornou-se Vice-Presidente do Conselho Mundial da Fisa e membro do Comité da Fia desde 1986. 
Tendo em 1988 sido eleito Vice-Presidente da Fia e reeleito em 1990.
Em 1993 durante a reestruturação da Fia que absorveu a Fisa César Torres passou a ser o presidente Delegado da FIA para o Desporto, tendo sido reeleito por aclamação em 1997.
Em 1984 é o grande responsável pelo regresso da Fórmula 1 a Portugal.
Em 1994 cria a FPAK.
Exerceu outros cargos em diversos sectores durante a sua vida tal como recebeu inúmeras Condecorações e Distinções.
Faleceu em 30 de Novembro de 1997."
Alfredo César Torres - Entrevista Programa "Rotações" - Rali de Portugal de 1993 em perspectiva 
Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rali_de_Portugal
http://jojuizz.blogspot.pt/2013/01/alfredo-cesar-torres.html
https://www.acp.pt/o-clube/saiba-mais/historia?viewall=true

RALI DE PORTUGAL 
O Rali de Portugal é a principal Prova do Desporto Motorizado que se realiza em Portugal. A primeira Edição foi disputada em 1967 e contou logo para diversos campeonatos internacionais, tais como, o Campeonato Europeu, Intercontinental Rallye Challenge e o Campeonato do Mundo de Ralis. Em 2002, na sequência da Prova Portuguesa realizada no ano anterior, por decisão da FIA, o Rali de Portugal deixou de contar para o Campeonato do Mundo, voltando no entanto a reentrar em 2007, mas seguindo-se nova interrupção em 2008, ano em que o Rali de Portugal contou para a Prova "Intercontinental Rallye Challelnge". No entanto, a partir de 2009 e até à atualidade, a Prova Portuguesa reentra e integra o Calendário do Campeonato do Mundo de Ralis.
O Rali de Portugal tem-se realizado ininterruptamente desde a sua primeira Edição em 1967, pelo que em 2016 foi realizada a sua 50ª Edição, com a designação "50º Vodafone Rally de Portugal"

Em 1966, o Presidente da TAP na altura, Engenheiro Vaz Guedes, anuncia a criação de uma prova aberta a todos e assim nasce em 1967 o "Rali Internacional TAP".
A primeira edição internacional da Prova realizada em 1967, foi a evolução natural de uma prova criada no início da década de 60 pelo Grupo Cultural e Desportivo da TAP, quando a Transportadora Área decidiu criar uma prova de estrada para os seus funcionários. 
Alfredo César Torres, em 1965 participa e vence o Campeonato Nacional de Ralis. Nesse mesmo ano, entra para a organização da Prova "Rali de Portugal", sendo o rosto da mesma até 1997.
Referências: http://www.rallydeportugal.pt/content.aspx?menuid=4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rali_de_Portugal

O primeiro vencedor do Rali de Portugal foi o Português José Albino na Edição de 1967, em Renault 8 Gordini.
O Rali de 1968 registou um recorde de inscritos que ainda dura até aos dias de hoje, com 190 inscritos. Pouco tempo depois, o mérito da Prova permite obter o devido reconhecimento e em 1970 passa a fazer parte do Campeonato da Europeu de Ralis, seguindo-se em 1973 o Campeonato do Mundo de RalisEm 1969, Francisco Romãozinho torna-se no segundo Português a vencer o Rali de Portugal. 
Em 1975 o Automóvel Clube de Portugal substitui o Grupo Cultural e Desportivo da TAP na organização do Rali e após sucessivos adiamentos ocorridos nesse ano, a Prova realizou-se em Julho já com um novo patrocinador, o Instituto do Vinho do Porto.
A meio da década de 70 o sucesso da Prova começou a trazer alguns problemas, ao nível do comportamento por vezes inadequado de espectadores que assistiam ao Rali em certos pontos, sendo um deles Sintra. Mesmo assim isso não impediu que o Rali de Portugal recebesse o Título de Melhor Rali do Mundo pela BPICA (Bureau Permanent International des Constructeurs  d'Automobiles) nos anos de 1976, 1977, 1978, 1979, 1980 e 1982. No final de 2001 o Rali de Portugal foi retirado temporáriamente do calendário do Campeonato do Mundo de Ralis, pese embora no ano 2000 tenha recebido a distinção de "Rali do Campeonato do Mundo que mais melhorou".
Referência: http://www.autoportal.iol.pt/desporto/ralis/rali-de-portugal-seis-vezes-o-melhor-rali-do-mundo-video/

Nos primeiros anos de realização da Prova Portuguesa, os Pilotos Finlandeses revelam algum domínio. Marku Allen vence a Prova Portuguesa em cinco ocasiões, nomeadamente, em 1975 ao volante de um Fiat 124 Abarth Rallye e obtém ainda mais três Títulos, em 1977, 1978 e 1981 respetivamente, sempre em Fiat 131 Abarth. O último Título de Allen em Portugal foi em 1987 ao volante de um Lancia Delta HF 4WD
                                          1977 - Marku Allen - Fiat 131 Abarth
Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Markku_Al%C3%A9n
Por I, 天然ガス, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2239023
O Finlandês Hannu Mikola venceu a Prova Portuguesa em tês Edições, nomeadamente no ano de 1979 em Ford Escort RS 1800, em 1983 em Audi Quattro A1 e em 1984 em Audi Quattro A2. O Alemão Walter Rohrl foi o vencedor da Edição de 1980 do Rali de Portugal, em Fiat 131 Abarth.
No início da década de 80, uma mudança nos regulamentos permite a entrada de carros com tração às quatro rodas nos ralis. O Audi Quattro surge em 1980 como o primeiro carro de Rali a beneficiar das novas regras e levou a cabo uma mudança de paradigma no mundo dos Ralis. De início tratava-se ainda de uma opção que levantava muitas dúvidas e que carecia de um adequado estudo e experimentação. Alguns críticos duvidavam e entendiam que a tração integral seria um sistema demasiado complexo e pesado para ser competitivo, mas depressa tais suspeitas se desvaneceram.  De acordo com informação de "Autoblog", o Audi Quattro ganhou o primeiro Rali, logo na sua primeira aparição no Rali da Áustria em 1981, a contar para o Campeonato da Europa. A Marca Alemã venceu em seguida diversas provas, atingindo um ponto alto da sua exposição mediática quando Michèle Mouton em 1981 venceu o Rali de San Remo, tornando-se na primeira Senhora a vencer uma Prova Internacional de Rali. A época de 1982 dava a entender que se iria assistir a um domínio avassalador da Audi.
                                          Audi Quattro
O ano de 1982  dá a conhecer ao mundo o "Grupo B" como força mediática do Campeonato do Mundo de Ralis, já que integrava os carros mais potentes de sempre na competição. Nesse mesmo ano realizou-se o "16º Rallye de Portugal Vinho do Porto" que foi ganho pela primeira vez por uma Senhora, a Francesa Michèle Mouton, tendo como Navegadora a Italiana Fabrizia Pons, na estreia em Portugal do revolucionário Audi Quattro de tração integral e que integrava o recém criado "Grupo B".
1982 - Michèle Mouton vence o 16º "Rallye de Portugal Vinho do Porto" em Audi Quattro 
O Campeonato do Mundo de Ralis de 1982 foi ganho surpreendentemente por Walter Rohrl num Opel Ascona de duas rodas motrizes, mesmo apesar da entrada dos carros de tração integral como o Audi Quattro que nesse ano venceu por Equipas. 
                                          Audi Quattro - Classificativa de Fafe
Referência: http://www.autoblog.pt/audi-quattro-de-grupo-b/
Anteriormente, no ano de 1980, Walter Rohrl venceu o Rali de Portugal ao volante de Fiat 131 Abarth e conquistou também o Titulo de Campeão do Mundo. Ari Vatanen venceu o Campeonato do Mundo de Ralis no ano 1981 em Ford Escort RS 1800. 
Em 1983 o Título de Campeão do Mundo foi para Hannu Mikkola em Audi Quattro, sendo o Título de Construtores para o Lancia Rally 037 com duas rodas motrizes de tração traseira, contando com o desempenho dos Pilotos Marku Allen e Walter Rohrl.
                                          Lancia Rally 037

O Campeonato do Mundo de Ralis de 1984, foi o que teve maior sucesso para a Audi. Nesse ano, o Piloto Sueco Stig Blomqvist conduz o desenvolvido Audi Quattro. A introdução da curta distância entre eixos, mecânica mais potente e avançada, com mais de 450 cv, 2133 cm3 e 5 cilindros em linha, uma caixa de seis velocidades e uma carroçaria em Kevlar, constituíram uma receita ganhadora que permitiu à Audi nesse mesmo ano conquistar o Título Mundial de Pilotos e também de Construtores. 
                                          
                                          (1) 1984 - 18º Rallye de Portugal Vinho do Porto



                                          (2) 1984 - 18º Rallye de Portugal Vinho do Porto 
                                          
No decorrer do mesmo ano (1984), a Peugeot lança o seu 205 T16 para o Rali da Córsega. 
                                      Peugeot 205 T16
O Peugeot 205 também tinha tração integral (4 x 4), tinha um motor central e era mais leve e mais pequeno do que o Audi Quattro. Perante a evolução do Peugeot, a Audi em 1985 responde no Rali dos Mil Lagos, estreando o Sport Quattro S1, carro mais potente de sempre nos Ralis e que ultrapassava os 600 cv de potência. No entanto, apesar de todo o empenho da Audi, no ano de 1985 Timo Salonen em Peugeot 206 T 16, conquista o Título de Campeão do Mundo e vence o Rali de Portugal .
O Audi Quattro de 1986 tinha enormes asas para ajudar no apoio aerodinâmico.
                                          1986 -  Audi Sport Quattro S1
Referências: http://www.autoblog.pt/audi-quattro-de-grupo-b/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lancia_037

Em 1986 o "Grupo B" estava no auge e uma famosa lista de pilotos inscritos, chamou ainda mais espectadores à Serra de Sintra. No dia 5 de Março de 1986 ao volante de um Ford RS 200 (Grupo B), Joaquim Santos despista-se junto à Lagoa Azul, na primeira classificativa do então denominado "Rali de Portugal - Vinho do Porto". 
                                         1986 - 20º Rallye de Portugal Vinho do Porto
No trágico acidente três pessoas perderam a vida e 33 feridos foram transportados para os Hospitais de Cascais, S. José e Santa Maria. Após o acidente de Joaquim Santos, o Finlandês Henri Toivonen que nesse ano tinha ganho o Rali de abertura, "Rali de Monte-Carlo", juntamente com outros pilotos abandonam a Prova Portuguesa como forma de protesto contra a falta de condições de segurança. Toivonen aproveita para testar o Lancia Delta S4 no Autódromo do Estoril e numa volta ao Circuito do Estoril, conseguiu uma marca que lhe permitiria obter a sexta posição da grelha de partida do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 desse ano. Na sequência dos abandonos de diversos pilotos, o Rali de Portugal de 1986 foi ganho por Joaquim Moutinho em Renault 5 Turbo, cabendo a Carlos Bica o 2º lugar em Lancia Rally 037 Evo.2
                                         1986 - Carlos Bica - Lancia Rally 037 Evo.2
Referência: http://www.autosport.pt/ralis/entrevista-a-carlos-bica-o-lancia-037-era-um-autentico-formula/
Em 1986 havia carros de Rali do "Grupo B" com uma potência superior a 500 cv, sendo autênticos "Fórmula 1" a rodar entre árvores. 
Poucos dias após a realização do Rali de Portugal, em 2 de Maio no Rali da Córsega, Henri Toivonen e o seu Navegador Sergio Cresto, sofrem um acidente fatal. 
Os acidentes de Joaquim Santos e de Henri Toivonen, ditaram o fim do "Grupo B" no Campeonato do Mundo. 
                                          Grupo B no Rali de Portugal (1982 - 1986)
Entretanto o Rali de Portugal  entra numa  fase em que  foi dominado pela Lancia, com vitó-
ria do Piloto Finlandês  Markku Alen no ano de 1987 em Lancia Delta HF 4WD e vitórias do
Italiano Massimo Biason nos anos de 1988, 1989 e 1990 em Lancia Delta Integrale 16v. 
Em 1991 no  25º  "Rallye de Portugal Vinho do Porto", a vitória  sorriu  ao Espanhol  Carlos 
Sainz  em  Toyota Celica GT-4.  Em 1992 a Lancia  regressa  às vitórias  com  o  Finlandês 
Juha Kankunen e em 1993 a vitória vai para o Françês François Delecour

Em 1994 o patrocinador oficial do Rali de Portugal regressa e até 2001, a Prova passou a designar-se "TAP/Rali de Portugal"Em 1994 o vencedor foi Juha Kankunen, mas desta vez ao volante do Toyota Celica Turbo 4WD. Em 1995 o vencedor foi Carlos Sainz em Subaru Impreza 555.
1995 - Carlos Sainz - Subaru Impreza 555
Devido a novos regulamentos internacionais adotados em 1995, o Rali de Portugal sofre alterações, sendo suprimida a etapa inicial em alcatrão e o tempo de duração do Rali é reduzido para três dias. Por coincidência, o novo modelo fez com que o Rali de Portugal entre os anos de 1995 e 2001 tivesse as edições mais disputadas de sempre, já que em cinco dessas edições a diferença entre 1º e 2º da classificação, foi sempre inferior a 12 segundos. 
1995 - 29º TAP Rallye de Portugal - Lousã / Relvas - Reportagem RTP
Em 1996 a vitória na Edição "30º TAP Rallye de Portugal" coube ao Português Rui Madeira que em 1995 já tinha sido Campeão do Mundo no "Grupo N". Por esta altura, Colin McRae com a sua condução exuberante em Subaru Impreza 555, fazia as delícias dos adeptos.
1996 - Colin MacRae - Subaru Impreza
No ano de 1997, Colin MacRae surpreende-se com a afluência de público ao Rali de Portugal.
1997 - Colin MacRae - 31º Rallye TAP Portugal
Ainda no ano de 1997, o Finlandês Tommi Makinen em Mitshubishi Lanver EVO IV, vence o 31º TAP Rallye de Portugal e em 1998 esse desiderato coube ao Piloto Britânico Colin McRae em Subaru Impreza WRC 98.
1998 - Colin McRae - Subaru Impreza WRC 98
Em virtude do temporal que em 2001 assolou a Edição do 25º Rali de Portugal Vinho do Porto, sobretudo nas duas primeiras etapas, a Prova Portuguesa foi substituída no Campeonato do Mundo pelo Rali da Alemanha
Com a eleição de novos corpos sociais para o Automóvel Clube de Portugal (ACP) e cumprindo uma promessa da nova Direção Presidida por Carlos Barbosa, organizam uma Prova candidata a ingressar no Campeonato do Mundo de Ralis em 2005 e 2006. Como reconhecimento do trabalho desenvolvido, o Rali de Portugal volta a integrar o Calendário do Campeonato do Mundo a partir de 2007, passando a designar-se a partir desse ano por "Vodafone Ralye de Portugal", designação que em 2016 ainda se mantém. O vencedor em 2007 foi o Francês Sebastian Loeb, piloto que detém o maior número de Vitórias no Campeonato do Mundo, com nove Títulos consecutivos conquistados entre os anos de 2004 a 2012. No ano de 2010, a vitória no Vodafone Rallye de Portugal foi para Piloto Françês Sebastien Ogier, primeira vitória numa Prova do Campeonato do Mundo para o jovem Piloto. Porém, Sebastien Ogier não só venceu o Rali de Portugal em 2010 ao volante de um Citroen C4 WRC 09, como também venceu depois em Portugal nos anos de 2011 em Citroen DS3 WRC, 2013 e 2014 em Volkswagen Polo R WRC, e venceu ainda, os Campeonatos do Mundo de Ralis de 2013, ano em que quebrou a série de nove virórias consecutivas de Loeb, 2014 e 2015. Após a retirada de Sebastien Loeb das Provas do Campeonato do Mundo em 2013, Sebastien Ogier é o Piloto que mais Campeonatos  do Mundo venceu, três notal. 
Em 2016, o Britânico Kris Meeke em Citroen DS3 WRC, venceu o 50º Vodafone Rally de Portugal.
Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rali_de_Portugal
http://www.razaoautomovel.com/2016/05/os-carros-vencedores-do-rally-portugal-2a-parte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rally_Grupo_B
https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Toivonen

Pikes Peak
O Grupo B terminou em 1986, mas em 1987 Walter Rohrl desloca-se aos EUA para tentar realizar a melhor marca de sempre na mítica subida de Pikes Peak, ao volante do fantástico Audi Sport Quattro S1.
                                          Audi Quattro S1
Referência: http://www.autoblog.pt/audi-quattro-de-grupo-b/
Por sua vez, Sebastan Loeb, Piloto que conquistou 9 Títulos de Campeão do Mundo de Ralis e entre 2004 e 2012, em 2013 desloca-se a Pikes Peak para tentar fazer a melhor marca de sempre ao volante de um Peugeot 208 T16 Pikes Peak.
                                          Peugeot 208 T16
Referência: Por Jake Archibald - Flickr: Peugeot 208 T16 - Gregory Gilvert, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=27403671

"Mano a Mano" em Pikes Peak: Walter Rohrl ( Audi Sport Quattro S1 - Grupo B ) vs Sebastian Loeb (Peugeot 208 T16 Pikes Peak) 
                                                      Walter Rohrl - Audi Quattro S1
                                         
                                                                             VS

                                                           Sebastian Loeb - Peugeot 208 T16

Quem terá vencido?
Resposta: http://thebests2010.blogspot.pt/2016/08/pikes-peak-mano-mano-walter-rohrl-audi.html

Pilotos Nacionais de Ralis
Ao Nível Interno, no Campeonato Nacional de Ralis, Fernando Stock foi o Piloto Português que triunfou na primeira edição do Campeonato Nacional em 1956. De 1969 a 1973 não houve campeão absoluto e em 1974 o Campeonato Nacional não se realizou. Nas últimas décadas, Santinho Mendes triunfou nos anos de 1980 e 1981. Joaquim Santos foi Campeão Nacional em 1982, 1983, 1984 e 1992. Joaquim Moutinho da Silva Santos venceu o Nacional de Ralis em 1985 e 1986. Inverno Amaral foi Campeão Nacional em 1987 e Carlos Bica venceu o Campeonato de Portugal de Ralis em 1988, 1989, 1990 e 1991. Jorge Bica venceu em 1993 e Fernando Peres foi Campeão Nacional de Ralis em 1994, 1995 e 1996. Adruzilo Lopes conquistou o Título de Campeão Nacional em 1997, 1998 e em 2001. 
Mais recentemente, o ex Piloto de Fórmula 1 Pedro Matos Chaves, sagrou-se Campeão Nacional de Ralis em 1999 e 2000. Miguel Campos venceu em 2002. Armindo Araújo, Campeão do Mundo do Grupo N em 2009 e 2010, sagrou-se Campeão Nacional de Ralis em 2003, 2004, 2005 e 2006. Bruno Magalhães foi Campeão Nacional em 2007, 2008 e 2009. Bernardo Sousa Triunfou em 2010 e Ricardo Moura sagrou-se Campeão Nacional de Ralis mais recentemente, em 2011, 2012 e 2013. Pedro Meireles e José Pedro Fontes, sagraram-se Campeões Nacionais de Ralis em 2014 e em 2015, respetivamente. 

Rui Madeira
Campeão do Mundo no "Grupo N" (Agrupamento de Produção ou PWRC) em 1995
1995 -  Rui Madeira Campeão do Mundo de PWRC em Mitsubishi EVO III
Em Outubro de 1995, Rui Madeira em Mitsubishi Evolution III preparado pela "Ralliarth Alemanha", conquistou o primeiro Título de Campeão do Mundo de Rali para Portugal no Grupo N (PWRC). Para além do Título conquistado na Taça do Mundo FIA em 1995, destacamos ainda, a vitória à geral no Rali de Portugal de 1996 em Toyota Celica GT-Four, os dois Títulos no Campeonato Nacional de Ralis do Grupo N em 1993 e 1994, bem como as cinco ocasiões em que foi o melhor Piloto Português no Rali de Portugal.
Referências: 
1996 - Rui Madeira 1º - "30º TAP Rallye de Portugal"em Toyota Celica GT-Four

As primeiras participações de Armindo Araújo na competição deram-se nas motas, tendo participado em campeonatos e em troféus nacionais de enduro. Como melhores classificações, em 1995 sagrou-se Vice Campeão Enduro na classe 50 cc e em 1999 venceu o Trofeu KTM 250 cc.

A sua primeira participação num Rali ocorreu no ano de 2000 no Rali de Montelongo, quando resolveu alugar um Renault Clio 16v para participar nessa Prova, na qual deveria fazer uma simples incursão na especialidade, mas acabou por ser o ponto de partida da sua carreira de cerca de uma década recheada de gloriosos Títulos. Nessa primeira prova de estreia no Rali quase surpreendeu vencendo à geral, pelo que, resolveu participar e vencer no Campeonato Nacional de Iniciados, logo no seu primeiro ano de estreia.

A primeira década do Século XXI foi de ouro para Armindo Araújo. Em 2001 deu o salto para o Campeonato Nacional dos consagrados, para participar no Troféu Citroen Saxo. Antes de iniciar o Troféu, participou no Rali TAP, e num ano de muita chuva e lama como não havia memória num Rali de Portugal, circulou em primeiro lugar das duas rodas motrizes, e só não venceu devido a problemas elétricos. 
O ano de 2001 foi excelente para Armindo Araújo, vencendo logo a  primeira prova do Troféu Saxo, no Rali Futebol Clube do Porto. Ao longo da época alcançou cinco vitórias e dois segundos lugares, pelo que, foi o vencedor folgado do Troféu desse ano. Infelizmente que no final de 2001, devido aos problemas decorrentes do mau tempo que, sobretudo nas duas primeiras etapas, afetaram muito a Edição nº 35 do "TAP Rallye de Portugal", o mesmo foi substituído no calendário do Campeonato do Mundo de Ralis pelo Rali da Alemanha.
Com tamanho sucesso logo na época de arranque nos consagrados, Armindo recebeu o convite da Equipa Oficial do Importador Português da Citroen, para participar ao volante de um Citroen Saxo 1600 no ano de 2002 e seguintes. Logo no primeiro ano venceu na classe de duas rodas motrizes e ficou em terceiro lugar no campeonato absoluto. Em 2003 e em 2004, na companhia de Miguel Ramalho como Navegador, ao volante do Citroen Saxo conquistou o Título de Campeão Nacional de Ralis em duas rodas motrizes e também no Campeonato absoluto. Em 2003 os carros do WRC deixaram de participar no Rali de Portugal, pelo que Armindo venceu o Rali de Portugal nas duas rodas motrizes e também à geral, feitos que revalidou em 2004. 
As primeiras participações de Armindo Araújo na competição deram-se nas motas, tendo participado em campeonatos e em troféus nacionais de enduro. Como melhores classificações, em 1995 sagrou-se Vice Campeão Enduro na classe 50 cc e em 1999 venceu o Trofeu KTM 250 cc.

Em 2005 Armindo transita para a Mitsubishi e vence os campeonatos nacionais de 2005 e 2006. Em 2006 vence em Evo VIII, tanto o Campeonato Nacional, como o próprio Rali de Portugal, mesmo contando com a concorrência de alguns pilotos estrangeiros.
2006 - Armindo Araújo Campeão Nacional de Rali em Mitsubishi Lancer Evolution VIII
Armindo Araújo venceu o Campeonato Nacional de Ralis nos anos de 2003, 2004, 2005 e 2006 e no ano de 2007 surgiu  a oportunidade de participar no Campeonato do Mundo do Grupo N (PWRC) em representação da Equipa Oficial da Mitsubishi. Se o ano de 2007 foi de estreia e adaptação, em 2008 melhorou ligeiramente e terminou a época em 8º lugar. 
2009 - Armindo Araújo Campeão do Mundo Grupo N em Mitsubishi Lancer Evo IX
Em 2009 Armindo Araújo voltou a apostar uma terceira época no PWRC e finalmente à terceira foi de vez e conquistou o seu primeiro Título no "Campeonato do Mundo de Ralis do Grupo N (PWRC), Título que revalidou em 2010. Antes de Armindo, Rui Madeira foi o único Piloto Português que alcançou o Título de Campeão de Mundo de PWRC, no ano de 1995. 
No final de 2010 e após a conquista de dois Títulos Mundiais, dá-se a transição natural e Armindo em 2011 participa no Campeonato do Mundo de WRC (World Rally Car) com o novo Mini Countryman WRC, num programa de provas limitado e através da Equipa Motorsport Itália. O ano foi modesto em resultados e o objetivo do Piloto apenas passava pela adaptação ao carro. Em 2012 permanece na mesma Equipa e também Campeonato, mas num Programa de provas mais alargado. Contudo a 16 de Agosto de 2012 a Motorsport Itália confirmou que Armindo Araújo era substituído na Equipa por Chris Atkinson
Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Armindo_Ara%C3%BAjo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rali_de_Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Nacional_de_Ralis
Atualização em dezembro de 2016:
Em 2015 e em 2016, José Pedro Fontes sagrou-se Campeão Nacional de Ralis. Em 2016 teve Inês Ponte como Co-Piloto que assim entra para a História do Automobilismo Nacional como sendo a primeira Mulher a tornar-se Campeã Nacional de Ralis.
Inês Ponte, Rali
2016 - Inês Ponte: Primeira Mulher Campeã Nacional de Ralis (Co-Piloto do bi Campeão Nacional José Pedro Fontes)
Ref.ª: http://desporto.sapo.pt/motores/artigo/2016/10/17/ines-ponte-torna-se-a-primeira-campea-portuguesa-de-ralis
Os 10 Melhores Pilotos de Rali de Sempre
Com base numa publicação do ano de 2014 de chicanemotores.wordpress.com, a qual subscrevemos no essencial, partilhamos a Lista ordenada com os 10 Melhores Pilotos de Todos os tempos, elaborada por Carlos Mota:
1º - Sebastian Loeb;
2 - Colin McRae (Campeão do Mundo em 1995 em Subaru Inpreza);
3º - Juha Kankkunen ( "      " 1986, 1987, 1991, 1993);
4º - Carlos Sainz ( "      " 1990 e 1992 em Toyota Celica);
5º - Markku Alen ( "      " 1978 em Fiat 131 Abarth);
6º - Walter Rohrl ( "      " 1980 em Fiat 131 Abarth e em 1982 em Opel Ascona 400);
7º - Ari Vatanen ( "      " 1981 em Ford Escort RS 1800);
8º - Tommi Makinen ( "      " 1996, 1997, 1998 e 1999 em Mitsubishi Lancer Evolucion);
9º - Richard Burns ( "      " 2001 em Subaru Impreza WRC);
10 º - Henri Toivonen.
Referências: https://chicanemotores.wordpress.com/2014/11/28/top-10-os-melhores-pilotos-de-rally-de-todos-os-temposu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Mundial_de_Rali

Para além dos Finlandeses Kankkunen, Alen, Vatanen, Makinen e Toivonen, merecem ainda referência os nomes de pelo menos mais três Finlandeses e que são Hannu Mikkula que venceu o Mundial de 1983 em Audi Quattro, Timo Salolen que venceu no ano de 1985 em Peugeot 205 e Marcus Gronholm que venceu em 2000 e em 2002 em Peugeot 206 WRC. O Italiano Massimo "Miki" Biasion venceu em 1988 e também 1989 em Lancia Delta. Por último, apenas acrescentaríamos ainda à preciosa lista o nome de Michèle Mouton com uma Distinção Especial, como sendo a Melhor Senhora de Sempre na Competição Automóvel e também como sendo a vencedora do "16º Rallye de Portugal Vinho do Porto" em 1982, ao volante do inovador e "revolucionário"  Audi Quattro.
Michèle Mouton - The Fastest Girl Ever
                                                                                                                                                          LT