Comprar ou vender ações do BCP - Atualização em 11 de janeiro de 2017: http://thebests2010.blogspot.pt/2017/01/acoes-do-millennium-bcp-atingiram-o.html
Reverse Stock Split
Reverse Stock Split
Comprar acções do Millennium BCP vs Vender acções do Millennium BCP
Causas
para a queda das acções do Millennium BCP e baixa cotação das mesmas
Aprovação do "Reverse Stock Split" em Assembleia Geral de Accionistas
do Banco Comercial Português (Millennium BCP)
Compra de ações BCP - sim ou não?
Compra de ações BCP - sim ou não?
Como é do conhecimento
público, as acções do Banco Comercial Português (Millennium BCP), como
consequência das enormes perdas que têm sofrido ultimamente, encontram-se
presentemente com um valor de cotação de mercado baixíssimo, situando-se nos
0,019 euros por acção, no fecho de mercado da sessão na passada sexta feira,
dia 17 de Junho.
Perante um valor tão baixo
na cotação das acções do maior e principal Banco Privado de Portugal (Banco
Millennium BCP), é caso para se perguntar quais os motivos que estarão na
origem de tão grandes perdas e, consequentemente, de um valor de cotação tão
baixo para as acções do Millennium BCP que
em outros tempos já cotaram acima de 4 euros por acção, mas que presentemente
não atingem sequer a cotação de 2 cêntimos por acção?
As razões poderão ser
diversas, tais como por exemplo, a possível necessidade de se proceder a um
aumento de capital do Banco Millennium BCP para entrar no capital do Novo Banco!
Contudo, segundo notícia publicada no dia 7 de Junho de 2016 em http://economico.sapo.pt/noticias/amado-bcp-afasta-aumento-de-capital-para-comprar-novo-banco_251489.html,
Nuno Amado, CEO do BCP, em entrevista à Reuters disse que "O
BCP é super disciplinado e não está a ser equacionada por nós qualquer operação
relacionada com o Novo Banco que implique aumentos de capital dos nossos
accionistas".
Deste modo, a principal
razão que poderá justificar a baixa cotação que atualmente as acções do
Millennium BCP apresentam, poderá estar ligada a decisão tomada na Assembleia
Geral do Banco no passado dia 21 de Abril de 2016. De acordo com notícia
publicada no dia 26 de Abril de 2016 em http://economico.sapo.pt/noticias/no-futuro-1500-accoes-darao-direito-a-20-accoes-bcp_248008.html , em Assembleia Geral de
accionistas do Millennium BCP realizada em 21 de Abril, foi aprovada uma
operação de “Reverse Stock Split” que na prática irá manter o valor do Capital
Social do Banco, mas ao mesmo tempo irá reduzir o número de acções, numa
proporção em que cada conjunto de 75 acções se converterá numa única acção. Ou seja, para um accionista que
atualmente possua 7500 acções do Millennium BCP, após a dita operação de
“Reverse Stock Split", passará a deter apenas 100 acções!
O que é um “Stock Split”?
R: Um “Stock Split” consiste no aumento do número de acções de uma
empresa, sem que no entanto seja alterado o valor do Capital Social da empresa.
Por exemplo, num split 2-1, os accionistas da empresa recebem uma nova
acção, por cada uma detida.
O que é um “Reverse Stock Split”?
R: Um “Reverse Stock Split” é o contrário do “Stock Split”, ou seja,
consiste na redução do número de acções de uma empresa, mantendo no entanto o
valor do Capital Social da empresa. Por exemplo, num reverse split 1-75, por
cada 75 acções do BCP detidas, os accionistas passam a ficar somente com uma
acção do BCP.
Apesar da operação de "Reverse Stock Split" ter
sido aprovada em Assembleia Geral de accionistas, ainda se desconhece o dia em
que a referida operação irá ocorrer, ou se algum dia irá mesmo realizar-se, uma
vez que segundo informação publicada no dia 26 de Abril de 2016 em http://economico.sapo.pt/noticias/amado-bcp-afasta-aumento-de-capital-para-comprar-novo-banco_251489.html, “(...) a lei regula o “stock-split” mas não
regula explicitamente todos os pontos de um “reverse stock-split”, criando
alguma incerteza jurídica. O problema coloca-se nos acertos. A legislação ainda
não está aprovada. Nuno Amado espera que esteja muito em breve e admitiu que
"há muito tempo que há conversas com o regulador nesse sentido". A
lei terá de ser mudada no Código de Valores Mobiliários, para regulamentar o
'reverse stock-split' em empresas cujas acções não tenham valor nominal.
Só se o Código de Valores Mobiliários previr
expressamente essa possibilidade é que o BCP usará a autorização que
lhe deverá ser concedida em Assembleia de accionistas.”
Conclusão: Se na passada sexta feira, à data de
fecho da sessão do dia 17 de Junho de 2016, cada acção do Millennium BCP tinha um valor de
mercado de 0,019 euros, após a operação de “Reverse Stock Split” prevista, uma
vez que cada conjunto de 75 acções será convertido numa única acção, mantendo a
mesma proporção na determinação do novo valor de mercado para cada acção, será
normal que a cotação de cada acção deixe de valer no mercado os atuais 0,019
euros, mas que passe a ter um valor de mercado de 1,425 euros, uma vez que
0,019 euros X 75 acções = 1,425 euros.
A dúvida reside no facto
de se saber se após a operação de “Reverse Stock Split”, cada acção do BCP que
atualmente tem um valor de mercado de 0,019 euros, passará de facto a ter um
valor de mercado que no mínimo seja igual ou superior a 1,425 euros? Em nosso entender a
grande dúvida reside neste facto e se após a operação de “Reverse Stock
Split” cada acção do BCP tiver um valor de mercado inferior a 1,425 euros,
significa que todos os accionistas que hoje estão a comprar acções do BCP a um
preço de 0,019 euros ou superior, no futuro poderão ter que suportar perdas!
Por outro lado, as acções do BCP que hoje forem compradas a um preço unitário
de 0,019 euros, serão geradoras de mais valias se após a operação de “Reverse
Stock Split”, cada nova acção do BCP passe a ter um valor de cotação de mercado
superior a 1,425 euros.
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