BATTLE FOR LIBYA'S OIL - Batalha pelo Petróleo Líbio
Corrida ao Petróleo na Líbia já começou
Regime Líbio de Muamar Kadafi cai e petrolíferas da Europa, Estados Unidos da América (EUA) e Qatar chegam-se à frente. Ninguém quer ficar para trás. "Acotovelam-se" e todos querem participar no "banquete", até porque ao que parece, os rebeldes vão compensar as Petroliferas dos Países que ajudaram na queda de Kadafi.
Corrida ao Petróleo na Líbia já começou
Regime Líbio de Muamar Kadafi cai e petrolíferas da Europa, Estados Unidos da América (EUA) e Qatar chegam-se à frente. Ninguém quer ficar para trás. "Acotovelam-se" e todos querem participar no "banquete", até porque ao que parece, os rebeldes vão compensar as Petroliferas dos Países que ajudaram na queda de Kadafi.
Rússia e China arriscam-se a ficar de fora, porque não apoiaram os rebeldes e tinham contratos anteriores com Kadafi que, agora poderão vir a ser anulados pelos rebeldes. Será que Rússia e China se vão conformar com a expusão do "jogo"?
A Alemanha, Brasil e muitos outros países também deverão ficar de fora porque não se mostraram muito solidários com os rebeldes Líbios.
Transcrevemos excerto de notícia publicada em pt.euronews.net:
"Antes da guerra, a Líbia produzia 1,6 milhões de barris por dia, cerca de 2% da produção mundial.
Mas o potencial é muito mais elevado. O país tem as maiores reservas de África, avaliadas em 44 mil milhões de barris. É uma riqueza subaproveitada, já que o país é apenas o quarto maior exportador africano.
85% dessa produção vai para a Europa. Por isso os europeus estão na primeira linha na cobiça do petróleo líbio, a começar pela italiana Eni.
A empresa está em contacto diário com os rebeldes, já que não quer perder o lugar de principal exploradora no país.
Antes do início da rebelião, a Eni (Italiana) era a principal produtora estrangeira na Líbia, o que representava 15% do total da produção do grupo.
Segundo os peritos, vão ser precisos dois anos até a produção voltar ao nível de antes da guerra.
A Eni vai estar na primeira linha, mas a francesa Total pode também beneficiar com o apoio da França à rebelião.
Os rebeldes falaram em dar 35% dos novos contratos aos franceses. À espera de contratos estão ainda empresas como a suíça Vitol ou a Qatar Petroleum. Isto sem falar de gigantes como a BP e a Shell, que esperam também tirar algum proveito das mudanças políticas na Líbia.
Já a China e a Rússia multiplicam as ofensivas diplomáticas. Com a abstenção no Conselho de Segurança da ONU em março, Pequim e Moscovo, grandes parceiros da Líbia antes da guerra, podem ter perdido a corrida ao ouro negro no futuro.
Mas, por enquanto, todos os contratos assinados na era Kadhafi devem ser cumpridos: “Todos os contratos legais, quer digam respeito a petróleo e gás, quer a intermediários, vão ser respeitados. O novo governo não pode decidir se revoga ou não esses contratos”, diz Ahmed Jehani, representante do Conselho Nacional de Transição para a reconstrução".
Notícia THE BESTS relacionada: EUA, França e Inglaterra Iniciaram Bombardeamentos sobre a Líbia vs "Love (oil) is in the air..."
VÍDEO: pt.euronews.net
A Alemanha, Brasil e muitos outros países também deverão ficar de fora porque não se mostraram muito solidários com os rebeldes Líbios.
Transcrevemos excerto de notícia publicada em pt.euronews.net:
"Antes da guerra, a Líbia produzia 1,6 milhões de barris por dia, cerca de 2% da produção mundial.
Mas o potencial é muito mais elevado. O país tem as maiores reservas de África, avaliadas em 44 mil milhões de barris. É uma riqueza subaproveitada, já que o país é apenas o quarto maior exportador africano.
85% dessa produção vai para a Europa. Por isso os europeus estão na primeira linha na cobiça do petróleo líbio, a começar pela italiana Eni.
A empresa está em contacto diário com os rebeldes, já que não quer perder o lugar de principal exploradora no país.
Antes do início da rebelião, a Eni (Italiana) era a principal produtora estrangeira na Líbia, o que representava 15% do total da produção do grupo.
Segundo os peritos, vão ser precisos dois anos até a produção voltar ao nível de antes da guerra.
A Eni vai estar na primeira linha, mas a francesa Total pode também beneficiar com o apoio da França à rebelião.
Os rebeldes falaram em dar 35% dos novos contratos aos franceses. À espera de contratos estão ainda empresas como a suíça Vitol ou a Qatar Petroleum. Isto sem falar de gigantes como a BP e a Shell, que esperam também tirar algum proveito das mudanças políticas na Líbia.
Já a China e a Rússia multiplicam as ofensivas diplomáticas. Com a abstenção no Conselho de Segurança da ONU em março, Pequim e Moscovo, grandes parceiros da Líbia antes da guerra, podem ter perdido a corrida ao ouro negro no futuro.
Mas, por enquanto, todos os contratos assinados na era Kadhafi devem ser cumpridos: “Todos os contratos legais, quer digam respeito a petróleo e gás, quer a intermediários, vão ser respeitados. O novo governo não pode decidir se revoga ou não esses contratos”, diz Ahmed Jehani, representante do Conselho Nacional de Transição para a reconstrução".
Notícia THE BESTS relacionada: EUA, França e Inglaterra Iniciaram Bombardeamentos sobre a Líbia vs "Love (oil) is in the air..."
VÍDEO: pt.euronews.net
3 comentários:
Ora ai está, talvez, a principal razão da guerra e da entrada, camuflada, da Nato nos ataques ao regime Líbio. Camuflado porque, as acções de alguns não fazem um todo. Senão veja-se:
Quantos países pertencem à NATO? 28 estados membros.
Quantos entraram nesta Ofensiva contra o regime líbio? Basicamente França, Inglaterra e EUA (com Itália, Noruega e mais 1 ou outro a reboque)
Qual a missão da NATO Aprovada pela ONU? Entrar na Guerra contra Kadaffi ou Proteger Civis? Segundo a resolução do Conselho de Segurança de 17 de Março, autorizou-se a NATO a adoptar "todas as medidas necessárias" à "protecção de civis", no entanto, isso acabou por servir de pretexto a alguns Países (França, Inglaterra e EUA), na sombra da NATO, para desencadearem uma campanha contra Kadaffi, uma vez que, o mesmo (Kadaffi), não os tinha como Países parceiros nos negócios do Petróleo.
SERÁ QUE NÃO EXISTEM PAISES ONDE A REPRESSÃO E AS DITADURAS SEJAM BEM MAIS DURAS E DESUMANAS? APENAS 2 EXEMPLOS – GUINÉ EQUATORIAL (artigo muito bom do vosso Blog) ou o BAHREIN (país que os Estados Unidos apresentava como exemplo para a região e que não passa de uma brutal ditadura, capaz de colocar o Exército na rua com ordem de disparar contra o povo).
Será que, qualquer um destes Países não conseguem ter regimes iguais ou piores ao regime de Kadaffi? Penso que sim, no entanto, é lógico que os EUA, conjuntamente com França e Inglaterra são os principais beneficiados pelos recursos naturais destes 2 Países (e de muitos outros onde a martirizarão dos povos é o que menos interessa).
Não passam de uma cambada de Bandidos que, camuflados pela ONU, NATO e companhia, impõem a sua vontade pelo Mundo. Citando outro artigo do vosso Blogue, é lógico que tudo aquilo que John Perkins diz é a mais pura Verdade.
Pobre dos povinhos que ainda não se aperceberam e continuam a achar que os EUA e alguns aliados, á semelhança dos filmes de Hollywood, são sempre os Heróis.
Não esquecer que esses senhores que agora apoiam os rebeldes para garantir as explorações do petróleo, desde à muito tempo a esta parte sempre lamberam as botas ao Khadafi e lhe deram rédea solta para fazer o que quisesse. Sempre com o petróleo em mente.
Cambada de interesseiros. Há outos países com regime idêntico ou pior do que o de Kadafi e ninguém vai lá intervir na vida daquela gente, ou apoioar tentativas de golpes de estado, etc.
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