Cursos superiores e emprego
Terminar Ensino Secundário - Qual o melhor Curso Superior a Seguir?
Terminar Ensino Secundário - Qual o melhor Curso Superior a Seguir?
Cursos Superiores e taxa de empregabilidade - Relatório do Ministério da Ciência e do Ensino Superior
Numa altura em que muitos Jovens Portugueses terminaram os seus Cursos no Ensino Secundário, coloca-se a questão de escolher um novo caminho que poderá ser determinante para a vida académica, profissional e pessoal dos estudantes: a escolha de um Curso Superior.
Coloca-se então a questão de se saber:
Qual ou quais os Cursos Superiores que actualmentre oferecem maiores garantias de empregabilidade?
No fundo tem tudo a ver com a lei da oferta e da procura num dado período, ou seja, são as leis do mercado de trabalho no que respeita à oferta de emprego para uma determinada área e a maior ou menor procura por parte dos candidatos para essa área.
Um determinado curso superior pode encontrar no mercado de trabalho muita oferta de emprego, mas no entanto, a taxa de desemprego nesse curso pode até ser alta. É o caso por exemplo de um curso associado a uma área em que apesar de existir uma razoável oferta de emprego, se o número de licenciados nessa área for muito superior a essa oferta, a taxa de desemprego poderá ser elevada.
Ou seja, concluir um curso superior e encontrar um emprego compatível, depende em grande medida das leis de mercado no que respeita à relação existente entre oferta de emprego por parte das entidades empregadoras e procura de emprego por parte dos candidatos.
Assim, pode existir Oferta de Emprego para um determinado sector, mas ao mesmo tempo, também poderá exitir uma taxa de desemprego elevada nestas áreas. Tudo depende da relação entre oferta e procura.
Nos tempos de crise que correm, é importante que dentro do possível, os jovens estudantes enveredem por um curso superior que vá ao encontro do seu perfil, expetativas e gosto pessoal, mas que ao mesmo tempo, também encontre acolhimento dentro do difícil e competitivo mercado de trabalho.
Com vista a obter uma informação mais detalhada sobre a relação existente entre oferta de emprego para Licenciados e procura de emprego, THE BESTS recomenda a leitura/análise do último Relatório do Ministério da Ciência e do ensino Superior (Publicado em Março de 2011), com o título "A procura de emprego dos diplomados com habilitação superior (relatório VIII)":
Relatório do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações InternacionaisAceder ao Relatório:
http://www.gpeari.mctes.pt/archive/doc/Relatorio_VIII_A_procura_de_emprego_diplomados.pdf
Transcrevemos excerto de parte da Conclusão do Relatório de Dezembro de 2010 e Publicado em Março de 2011:
"(...) Por áreas de estudo, o contributo das várias áreas para o total de inscritos nos centros de emprego com habilitação superior, em Dezembro de 2010, é também bastante diverso, destacando-se as seguintes áreas com maiores contributos: “Ciências empresariais”, “Ciências sociais e do comportamento” e ” Formação de professores/formadores e ciências da educação” com, respectivamente, 17,6%, 12,2%, e 10,5% do total de inscritos. Estas três áreas, que no total perfazem cerca de 40,3% dos inscritos nos centros de emprego com habilitação superior, correspondem, no entanto, a apenas cerca de 37,7% dos diplomados entre os anos lectivos de 1999-2000 e de 2008-2009 (“Ciências empresariais”: 15,3%, ” Formação de professores/formadores e ciências da educação”: 14,3% e “Ciências sociais e do comportamento”: 8,1%).
Tendo por base os registos com par estabelecimento/curso e ano de conclusão consolidados (Quadro II.4) que foram utilizados como elementos de validação dos dados apresentados na Parte II, evidenciam-se, por ordem decrescente, as seguintes três áreas de estudo com maior número de registos para as quais é também diverso o contributo dos diferentes cursos e dos estabelecimentos de ensino:
“Ciências empresariais”, destacam-se apenas alguns cursos, com predominância para os da vertente de Gestão, de alguns estabelecimentos de ensino (Quadro II.5.6);
“Ciências sociais e do comportamento”, destacam-se apenas alguns cursos, com predominância para os de Psicologia, Economia, Sociologia e Relações Internacionais, de alguns estabelecimentos de ensino (Quadro II.5.4);
“Formação de professores/formadores e ciências da educação”, destacam-se apenas alguns cursos, com predominância para Educação de Infância; Ensino Básico – 1.º ciclo; e Professores do Ensino Básico em diversas variantes, de alguns estabelecimentos de ensino (Quadro II.5.1).
Para além da leitura sobre o número total de registos nos centros de emprego, é possível também fazer uma leitura sobre a relação entre esse total e o total de diplomados, por forma a concluir em que áreas se verifica uma maior ou uma menor predominância de inscritos por comparação ao total de conclusões. Assim, pela relação entre o número de inscritos nos centros de emprego que concluíram o grau entre 2000 e 2010 (dados consolidados) e o número de diplomados entre 1999-2000 e 2008-2009 (Quadro II.6), é possível referir que Áreas como: “Serviços sociais” (10,7%), “Informação e jornalismo” (9,1%), “Ciências sociais e do comportamento” (7,7%), “Indústrias transformadoras” (7,7%) e “Artes” (7,6%) o peso relativo dos inscritos nos centros de emprego, por relação com os diplomados nessa área, é relativamente alto;
Áreas como “Serviços de segurança” (2,6%), “Saúde” (3,2%), “Matemática e estatística” (3,3%), “Informática” (4,0%) e “Engenharia e técnicas afins“ (4,0%) o peso relativo dos inscritos nos centros de emprego, por relação com os diplomados nessa área, é relativamente baixo.
Resta, por último, notar que, numa óptica de procura de emprego, não existe uma correspondência directa e imediata entre a área de estudo e o par estabelecimento/curso. Por outras palavras, pares estabelecimento/curso com elevados níveis de procura de emprego podem não estar integrados nas principais áreas com elevados níveis de procura de emprego. Existem, assim, pares estabelecimento/curso extremamente diferenciados: pares com elevados níveis de procura que não se incluem nas áreas com maior número de registos de desempregados com habilitação superior e outros com baixos níveis de procura de emprego que se incluem nessas áreas."
Tendo por base os registos com par estabelecimento/curso e ano de conclusão consolidados (Quadro II.4) que foram utilizados como elementos de validação dos dados apresentados na Parte II, evidenciam-se, por ordem decrescente, as seguintes três áreas de estudo com maior número de registos para as quais é também diverso o contributo dos diferentes cursos e dos estabelecimentos de ensino:
“Ciências empresariais”, destacam-se apenas alguns cursos, com predominância para os da vertente de Gestão, de alguns estabelecimentos de ensino (Quadro II.5.6);
“Ciências sociais e do comportamento”, destacam-se apenas alguns cursos, com predominância para os de Psicologia, Economia, Sociologia e Relações Internacionais, de alguns estabelecimentos de ensino (Quadro II.5.4);
“Formação de professores/formadores e ciências da educação”, destacam-se apenas alguns cursos, com predominância para Educação de Infância; Ensino Básico – 1.º ciclo; e Professores do Ensino Básico em diversas variantes, de alguns estabelecimentos de ensino (Quadro II.5.1).
Para além da leitura sobre o número total de registos nos centros de emprego, é possível também fazer uma leitura sobre a relação entre esse total e o total de diplomados, por forma a concluir em que áreas se verifica uma maior ou uma menor predominância de inscritos por comparação ao total de conclusões. Assim, pela relação entre o número de inscritos nos centros de emprego que concluíram o grau entre 2000 e 2010 (dados consolidados) e o número de diplomados entre 1999-2000 e 2008-2009 (Quadro II.6), é possível referir que Áreas como: “Serviços sociais” (10,7%), “Informação e jornalismo” (9,1%), “Ciências sociais e do comportamento” (7,7%), “Indústrias transformadoras” (7,7%) e “Artes” (7,6%) o peso relativo dos inscritos nos centros de emprego, por relação com os diplomados nessa área, é relativamente alto;
Áreas como “Serviços de segurança” (2,6%), “Saúde” (3,2%), “Matemática e estatística” (3,3%), “Informática” (4,0%) e “Engenharia e técnicas afins“ (4,0%) o peso relativo dos inscritos nos centros de emprego, por relação com os diplomados nessa área, é relativamente baixo.
Resta, por último, notar que, numa óptica de procura de emprego, não existe uma correspondência directa e imediata entre a área de estudo e o par estabelecimento/curso. Por outras palavras, pares estabelecimento/curso com elevados níveis de procura de emprego podem não estar integrados nas principais áreas com elevados níveis de procura de emprego. Existem, assim, pares estabelecimento/curso extremamente diferenciados: pares com elevados níveis de procura que não se incluem nas áreas com maior número de registos de desempregados com habilitação superior e outros com baixos níveis de procura de emprego que se incluem nessas áreas."
2 comentários:
Muda as core de fundo do blog(faz qualquer coisa), cinzento não fica bem para ler o texto.
Fica a dica!
Caro leitor,
Muito obrigado pela dica.
Estamos sempre receptivos a boas sugestões e será um assunto a pensar.
Cumprimentos.
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