Troika (FMI, BCE e CE) começou reuniões com confederações patronais.
Peritos do FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia iniciaram hoje as reuniões com os patrões representados pelas respectivas confederações patronais.
Peritos do FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia iniciaram hoje as reuniões com os patrões representados pelas respectivas confederações patronais.
De acordo com notícia hoje publicada em economico.sapo.pt, "os responsáveis das instituições financeiras internacionais vão ouvir a confederação dos agricultores Portugueses (CAP), a Confederação Empresarial Portuguesa (CIP) e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e a Confederação do Turismo Portuguesa (CTP)".
Aos poucos, a Troika vai reunindo com todos os grupos de interesse existentes na vida política, económica e financeira Portuguesa. Já reuniram com o Partido do Governo (PS) e com os Partidos da oposição (pelo menos com aquele que aceitaram o convite, tal como foi o caso do PSD). Também são de assinalar as reuniões agendadas com os Grupos Sindicais e com os Banqueiros. Hoje é dia de reunião com as Confederações Patronais.
Esperamos que destas reuniões decorram bons resultados e boas soluções de modo a que, de uma forma justa e equilibrada, satisfaçam minimamente as vontades e anseios de todas as partes envolvidas e que se consiga ultrapassar e reverter a situação de falência em que Portugal se encontra.
É necessário conseguir estancar a hemorragia que aos poucos fragiliza e vai consumindo e definhando um Portugal cada vez mais doente. Um País doente e quase moribundo carece de uma intervenção urgente por forma a encontrar a solução para a cura. Contudo, essa solução para a cura deverá ser equlibrada, justa e bem ponderada, visto que é preciso minimizar o impacto negativo que o aumento das medidas de austeridade poderão ter, sobretudo ao nível da componente social e económica. As fragilidaddes sociais decorrentes do desemprego e do aumento do custo de vida são cada vez mais acentuadas e evidentes. Dentro do possível, é preciso também olhar à causa social. Não pode haver portugueses que devido às medidas de austeridade vão ter que ir viver para baixo da ponte ou que vão ter que passar a ir à sopa dos pobres.
Neste momento, as palavras inteligentes e sensatas são: Há que encontrar um equilíbrio entre a austeridade e a qualidade de vida da população. O combate à crise não pode ser feito a qualquer preço. A ajuda da Troika é bem vinda, porque se cá dentro não nos soubemos governar, então que venha quem sabe dar-nos uma ajuda.
É muito triste que nos últimos 30 anos, esta é a terceira vez que o FMI tem que vir auxiliar Portugal. Esperamos sinceramente que à terceira seja de vez e que os políticos deste País, adquiram a competência e a maturidade suficiente para nos saberem governar, consegindo "ler os sinais", antecipar situações de crise e tomar as opções e as decisões correctas no momento certo!
Fonte: economico.sapo.pt
FMI, BCE e CE em reunião com patronato
Filipa Bragança
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