Metas de avaliação definidas hoje, mas que já se destinam a um horizonte temporal de 4 anos, ano de 2015...!?
Reflexão:
Reflexão:
a) Estar a traçar uma meta de avaliação para o ano de 2015, assume contornos de compromisso dos docentes para o futuro;
b) Em boa verdade, como todos sabemos, alunos e turmas mudam constantemente e cada caso é um caso. Um compromisso de metas para 2015, se for demasiado ambicioso, poderá ser um tiro no escuro que originará mais tarde uma meta não cumprida;
c) Para efeitos estatísticos e de melhoria de imagem de Portugal junto da OCDE, Governo Português exige por parte dos Professores, um compromisso de avaliação para 2015. Quem exige as metas, não tem a mínima noção do que é estar no terreno, estar na escola, estar na turma, avaliar alunos;
d) É muito fácil, mas será legítimo, fazer exigências a partir dos Gabinetes Governamentais, sem conhecer o terreno e sem ter em conta as realidades sociais e económicas que muito diferem e condicionam os resultados e o desempenho dos alunos, nas diferentes regiões do país?;
e) Se as metas definidas forem demasiado ambiciosas, caso depois não as cumpram, será que os professores não estarão a dar um tiro no pé? Será que este incumprimento terá reflexos na sua avaliação de desempenho?
f) Objectivamente, o que está a acontecer, é a exigência por parte do Ministério da Educação, de que os Professores hipotequem hoje, independentemente dos alunos e do desempenho no futuro, as suas avaliações para 2015!
b) Em boa verdade, como todos sabemos, alunos e turmas mudam constantemente e cada caso é um caso. Um compromisso de metas para 2015, se for demasiado ambicioso, poderá ser um tiro no escuro que originará mais tarde uma meta não cumprida;
c) Para efeitos estatísticos e de melhoria de imagem de Portugal junto da OCDE, Governo Português exige por parte dos Professores, um compromisso de avaliação para 2015. Quem exige as metas, não tem a mínima noção do que é estar no terreno, estar na escola, estar na turma, avaliar alunos;
d) É muito fácil, mas será legítimo, fazer exigências a partir dos Gabinetes Governamentais, sem conhecer o terreno e sem ter em conta as realidades sociais e económicas que muito diferem e condicionam os resultados e o desempenho dos alunos, nas diferentes regiões do país?;
e) Se as metas definidas forem demasiado ambiciosas, caso depois não as cumpram, será que os professores não estarão a dar um tiro no pé? Será que este incumprimento terá reflexos na sua avaliação de desempenho?
f) Objectivamente, o que está a acontecer, é a exigência por parte do Ministério da Educação, de que os Professores hipotequem hoje, independentemente dos alunos e do desempenho no futuro, as suas avaliações para 2015!
g) Será conveniente que as metas sejam exequíveis e não demasiado ambiciosas, para que exista pelo menos uma pequena margem de segurança.
JLM
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