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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Rio Mondego - Diferentes visões para a resolução do problema das cheias em Montemor o Velho: Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Engenheiros vs Ministro do Ambiente

Como é do conhecimento público, nos últimos dias, Portugal foi fustigado por fortes cheias, sobretudo no Mondego, mais concretamente na região de Montemor o Velho, na sequência da rotura de dois diques, sendo dada a confirmação de rotura do segundo dique no passado dia 22 de dezembro.
Contextualizando a referida rotura dos diques, relembramos que, nesta zona do Rio Mondego, há cerca de trinta anos o curso do Rio foi alterado, tendo sido construídos diques para suster as águas no novo percurso.
Como solução para o problema e para evitar que no futuro as presentes cheias não ocorram, o Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, sublinha que é preciso controlar o cauldal do Rio Ceira, afluente do Mondego, com métodos de engenharia natural. Por sua vez, o Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Engenheiros, segundo informação publicada em https://observador.pt/2019/12/27/sera-dificil-travar-cheias-sem-barragem-cancelada-pelo-governo-em-2016-diz-ordem-dos-engenheiros/defende a construção da Barragem de Gibrabolhos, a montante da Aguieira, cancelada em 2016, para "travar a repetição das cheias no Mondego", solução esta que, como já foi referido, o Ministro do Ambiente rejeita, alegando que, segundo informação divulgada em https://www.publico.pt/2019/12/28/sociedade/noticia/governo-rejeita-barragem-mondego-controlar-cheias-1898707 "a regulariação do caudal do rio Ceira, um afluente do Mondego, em Coimbra, é a nossa aposta. Trata-se de um rio que corre livremente e que, com o apoio de fundos europeus, estamos a começar a regularizar utilizando apenas métodos de engenharia natural. Trata-se do oposto daquilo que é fazer uma barragem e termos um rio com capacidade de diminuir afluência de caudais ao próprio rio Modego", explicou o governante".

Conclusão: Perante duas opções distintas para a resolução de um mesmo problema, qual será a mais viável? Será a que é proposta pelo Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Engenheiros, ou será a que é proposta pelo Ministro do Ambiente?

O que significa em concreto a engenharia natural? Será a engenharia que decorre da natureza, sem a intervenção humana e sem a intervenção de máquinas? Pelo que podemos ler anteriormente, trata-se do oposto daquilo que é fazer uma barragem, pelo que não será certamente o que alguns dos nossos amigos e colaboradores já estarão a imaginar: 
Fontes:
https://www.publico.pt/2019/12/22/sociedade/noticia/rotura-iminente-dique-obriga-evacuacao-casal-novo-rio-1898263
https://www.publico.pt/2019/12/27/sociedade/noticia/solucao-inundacoes-baixo-mondego-rever-obra-mudou-curso-rio-1898560
https://sicnoticias.pt/pais/2019-12-28-Ja-esta-em-curso-projeto-para-diminuir-afluencia-dos-caudais-do-Mondego
https://www.publico.pt/2019/12/28/sociedade/noticia/governo-rejeita-barragem-mondego-controlar-cheias-1898707
https://observador.pt/2019/12/27/sera-dificil-travar-cheias-sem-barragem-cancelada-pelo-governo-em-2016-diz-ordem-dos-engenheiros/

domingo, 29 de dezembro de 2019

José de Guimarães - Volta ao Mundo - Obra Gráfica de José de Guimarães e Catálogo da Obra

De acordo com a informação publicada em http://www.bnportugal.gov.pt (...)Volta ao mundo, Obra gráfica de José de Guimarães, encontra-se em EXPOSIÇÃO - 22 de outubro de 2019 a 31 de março de 2020 - na Biblioteca Nacional de Portugal, Serviço de Atividades Culturais, Campo Grande, 83, 1749-081 Lisboa, Portugal (sala de exposições, entrada livre).
Esta exposição é uma grande retrospetiva da obra gráfica de José de Guimarães, que apresenta, na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), em Lisboa, uma seleção representativa da sua gravura produzida desde os anos 60 até final de 2018.

Com curadoria de Pedro Campos Costa e Raquel Henriques da Silva, a exposição baseia-se no acervo de obras que o autor tem vindo a doar à BNP, onde se encontra um exemplar de toda a sua gravura, num total que ascende a mais de 400 obras.

"Volta ao Mundo. Obra Gráfica de José de Guimarães" é também o título de um catálogo raisonné bilingue (português e inglês) que será publicado pela Imprensa  Nacional, que assim se associa à BNP nesta iniciativa, no ano em que o Artista completa 80 anos. (...)
Fontes:
http://www.bnportugal.gov.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1475%3Aexposicao-volta-ao-mundo-obra-grafica-de-jose-de-guimaraes-22-out-19-31-mar-20&catid=170%3A2019&Itemid=1485&lang=pt
https://gulbenkian.pt/museu/artist/jose-de-guimaraes/

According to the information published at http://www.bnportugal.gov.pt (...), Around the World, José de Guimarães, Graphic Artwork, is on EXHIBIT - October 22, 2019 to March 31 2020 - at the National Library of Portugal, Cultural Activities Service, Campo Grande, 83, 1749-081 Lisbon, Portugal (exhibition hall, free entry).
This exhibition is a great retrospective of José de Guimarães, graphic work, wich presents, at the National Library of Portugal (BNP), in Lisbon, a representative selection of his engraving produced from the 60's until the end of 2018.

Curated by Pedro Campos Costa and Raquel Henriques da Silva, the exhibition is basead on the colletion of works that the author has been donating to BNP, where there is a copy of all his engraving, totaling over 400 construction.

"Around the World. Graphic Design by José de Guimarães" is also the title of a bilingual raisonné catalog (Portuguese and English) to be publishied by Imprensa Nacional, wich joins BNP in this initiative, in the year in which the artist complete 80 years. (...)

Fontes: 
http://www.bnportugal.gov.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1475%3Aexposicao-volta-ao-mundo-obra-grafica-de-jose-de-guimaraes-22-out-19-31-mar-20&catid=170%3A2019&Itemid=1485&lang=pt
https://gulbenkian.pt/museu/artist/jose-de-guimaraes/